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Araraquarense, estudante da UFSCar, cria dispositivo que simplifica a coleta de sangue, mais rápida e com menos dor

Carlos Hernani Cruz Marmol que vem se destacando no campo da pesquisa criou um dispositivo que promete facilitar a coleta de sangue para exames laboratoriais e o acesso venoso. Nesta quarta-feira ele conversou com o RCIA sobre sua pesquisa e inovação.

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Hernani se destacando no campo da pesquisa dentro da UFScar

O araraquarense Carlos Hernani Cruz Marmol, estudante de doutorado, integrado ao programa de Engenharia de Produção da UFSCar, membro do grupo de pesquisa AMARC – UFSCar (https://www.amarc.ufscar.br/people), vem criando história no desenvolvimento de novos produtos para saúde.

Um dos projetos atuais é o dispositivo para dilatação das veias e estase venosa controlada que promete facilitar a coleta de sangue para exames laboratoriais, terapia medicamentosa e acesso venoso para demais procedimentos. O trabalho de pesquisa já está registrado no INPI (Instituto Nacional de Produtos Industrializados), sob o número BR10202301547, disse o pesquisador nesta quarta-feira (26) ao RCIA.

O dispositivo, segundo Hernani, promete facilitar a coleta de sangue para exames laboratoriais e o acesso venoso. Através da corrente elétrica de baixa intensidade, distribuído por dois eletrodos (bíceps e palma da mão), os vasos sanguíneos são dilatados, logo em seguida, um torniquete é fixado automaticamente. “Dessa maneira, o calibre do vaso sanguíneo aumenta significativamente tornando a punção mais simples, rápida e menos dolorosa. Para exames laboratoriais de sangue o tempo de fixação do torniquete é de fundamental importância para a veracidade dos resultados obtidos; algumas diretrizes sugerem que o tempo máximo de fixação seja menor que 2 minutos. Sendo assim, este dispositivo pode garantir o tempo correto de estase venosa, pois sua fixação e liberação ocorrerá de maneira automática, completa o pesquisador.

Coleta de sangue mais rápida com o dispositivo criado por Hernani

Acessar o vaso sanguíneo pode ser uma tarefa difícil em algumas situações, como exemplo, pessoas após alguns dias de internação hospitalar, idosos e crianças. “Com a introdução desse dispositivo pretendemos garantir a segurança e o conforto dos pacientes que precisam passar por procedimentos que dependem do acesso venoso. Inicialmente, os pacientes acolhidos no Hospital Universitário da UFSCar poderão se beneficiar com o uso do novo dispositivo durante a fase de testes clínicos”, completou o estudante doutorado.

O estudo conta com a colaboração da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a orientação do Prof. Dr. Gustavo Franco Barbosa . O dispositivo passará pela validação em ambiente controlado e ficará disponível para licenciamento.

Outras informações poderão ser obtidas na agência de inovação UFSCar – inovacao@ufscar.br. Parabéns ao araraquarense que brilha no campo da pesquisa.