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As cápsulas das armas usadas pela quadrilha na pirotecnia da madrugada

Ruas próximas das agências do Banco do Brasil e Caixa Federal amanheceram forradas por cápsulas de armas utilizadas pelos bandidos durante o roubo e o tiroteio na madrugada

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Projéteis da .50 e da 7,62 usados em armamentos pesados

Se alguém pensa que a quadrilha que agiu nesta madrugada de terça-feira (24) para roubar duas agências bancárias na região central de Araraquara veio com “38” pode tirar o cavalo da chuva. Fortemente armados eles estavam dispostos a tudo.

O armamento pesado que o bando utilizou normalmente faz parte de operações especiais; algumas armas no dia-dia da segurança pública em determinadas regiões, contudo é assombroso o número de tiros que foram disparados com o objetivo de intimidar polícia e curiosos.

PROJÉTEIS QUE SOBRARAM

O RCIA teve acesso aos projetos encontrados e aqui faz um descritivo sobre as armas que os criminosos carregavam.

PROJÉTIL 7,62x51MM

O 7,62×51mm NATO (nomenclatura oficial da OTAN 7,62 NATO) é um cartucho de fuzil sem aro desenvolvido na década de 1950 como padrão para armas ligeiras entre os países da OTAN. Não deve ser confundido com o cartucho russo 7,62x54mmR, ou mesmo com o 7,62x39mm, a munição padrão da maioria dos rifles da família AK.

PROJÉTIL 5.56

O 5,56×45mm OTAN (nomenclatura oficial da OTAN 5.56 NATO) é uma família de cartuchos intermediários sem gargalo, desenvolvida na Bélgica pela FN Herstal. Consiste nos cartuchos SS109, SS110 e SS111. Sob a STANAG 4172, é um cartucho padrão para as forças da OTAN, bem como muitos países que não são da OTAN. É derivado de, mas não é idêntico ao, cartucho .223 Remington.

.40, um outro projétil encontrado na praça da Matriz

CALIBRE .40

O calibre .40 S&W (10 × 22 mm Smith & Wesson) é um cartucho para pistolas cujo peso varia de 105 a 200 grãos (6,8 a 13,0 g). Foi desenvolvido especialmente para a Polícia Federal Norte Americana, o FBI e é o calibre preferido das polícias brasileiras.

No Brasil, houve muita resistência para que o calibre entrasse no país, senão para participantes de tiro esportivo que, para esses, sempre foi permitido.

CARTUCHO .50

O cartucho .50 Browning Machine Gun (.50 BMG, 12.7×99mm NATO e designado como 50 Browning pela CIP leva em seu nome o nome da arma para a qual foi projetado, a.50  Browing Machine Gun. Esse cartucho foi projetado no início da década de 1910 e posto para uso oficial a partir de 1921, sendo assim fabricado em série. A munição é, praticamente, uma munição normal de fuzil (7,62 mm) com maiores dimensões e maior quantidade de pólvora.