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Aves mantidas em cativeiro ganharam liberdade nesta quinta-feira em Araraquara

Trabalho de soltura foi feito pela Polícia Militar após três dias de apreensões e aplicação de multas; as aves foram soltas nas matas do Clube Náutico. Parabéns aos policiais militares ambientais pela organização do Natal Livre.

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Imagem que marca a soltura do pássaro que assim tem um novo mundo para descobrir

Ao todo 68 aves que eram mantidas em cativeiro foram soltas na manhã desta quinta-feira (21), pela Polícia Militar Ambiental, em Araraquara. Os pássaros foram apreendidos durante operação realizada nos últimos três dias que teve o título de “Natal Livre” criada pelos militares que integram o 4° Batalhão de Policiamento Ambiental.

A ação policial se concentrou em Araraquara e Américo Brasiliense, com o intuito de promover vistorias quanto a denúncias de aves da fauna silvestre nativa mantidas ilegalmente em cativeiro e verificação de regularidade de planteis de criadores amadoristas de passeriformes, bem como patrulhamento ambiental por locais considerados vulneráveis para a prática de caça de aves silvestres.

Segundo o subtenente da PM Marcos Antônio dos Reis Junior esse trabalho é feito a partir de denúncias e investigações feitas no dia a dia: “A gente faz o trabalho o ano todo visando encontrar quem ainda tem o hábito de manter aves silvestres em cativeiro, de forma irregular”, afirmou durante trabalho de soltura das aves nas dependências do Clube Náutico Araraquara.

Das 68 espécies apreendidas, três serão levadas para um centro de triagem por serem consideradas domesticadas e duas serão soltas na Bahia por serem nativas daquela região. Durante a operação, 14 pessoas foram autuadas e mais de R$ 34 mil em multas foram aplicados, e os infratores devem ser processadas criminalmente.

O grito de liberdade que foi dado aos pássaros

Em forma de apelo o militar que esteve à frente desta operação frisou que, “é preciso que as pessoas tenham consciência de que os pássaros precisam estar livres. As pessoas que gostam, que tem o carinho e amor por elas, tem que se conscientizar, plantar uma árvore, fazer um comedouro, colocar comidas típicas, porque elas vêm naturalmente, livres”, concluiu.