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Barbieri diz que se região tivesse representação política eficiente, “pedágio já teria morrido no nascimento”

Ex-prefeito prestigiou convenção do Cidadania, falou da possível Federação desse partido com o MDB e se posicionou contra a instalação do pedágio entre Araraquara e Ibaté

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Marcelo Barbieri em entrevista ao Portal RCIA na manhã deste sábado

O ex-prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (MDB), que atualmente trabalha como assessor especial do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), coordenando políticas públicas, esteve na manhã de sábado na Câmara Municipal de Araraquara para prestigiar a convenção do Cidadania que elegeu o diretório municipal, comandado pelo vereador Edson Hel.

Barbieri falou de uma possível Federação entre MDB e Cidadania e abordou a polêmica questão da praça de pedágio, que deverá ser instalada no KM 255 da Rodovia Washington Luís, entre Araraquara e Ibaté.

Sobre a Federação que está sendo articulada entre MDB e Cidadania, ele informou que as discussões estão avançadas e envolvem o deputado federal e presidente estadual do Cidadania Arnaldo Jardim e o deputado federal e presidente nacional do MDB Baleia Rossi.

“Diferente das coligações proporcionais, a Federação busca a união programática, não eleitoral, com propostas dos dois partidos, e valerá para as eleições nacionais de 2022 e municipais de 2024”, explica Barbieri.

Em relação à instalação do pedágio, que criaria uma barreira entre Araraquara e São Carlos, Barbieri disse comunga da opinião do presidente da Câmara, Aluisio Braz, o Boi (MDB). “Somos contrários à proposta de criação desse pedágio e a expectativa é de que isso seja revertido”, completa.

Entre as ações para barrar a proposta do Governo de São Paulo, ele destaca as iniciativas das Câmaras Municipais de Araraquara, São Carlos e Ibaté, que demonstra a força da união política regional. “Vamos aguardar as próximas audiências públicas e a manifestação da população”, acrescenta, ressaltando que espera que a proposta seja reavaliada pelo Governo de São Paulo.

Para Barbieri, essa questão já poderia ter sido resolvida se houvesse representatividade política regional junto ao Governo do Estado. “Se tivéssemos na região uma representação política efetiva e eficiente, esse pedágio já teria morrido no nascimento”, conclui. “Mas podermos ter nas próximas eleições”, finaliza.