Home Destaques

Base formada por Edinho na Câmara obedece e aprova venda de uma parte da área do antigo Estrela

O antigo campo do Estrela Futebol Clube, tomado praticamente pela Prefeitura Municipal por conta de dívidas tributárias anos atrás foi vendido ao DAAE e agora uma parte da área, volta a ser de propriedade do município para outra possível negociação política-financeira. Sessão foi tumultuada com a base do prefeito tentando minimizar o impacto das manobras e das transações imobiliárias.

0
Painel da Câmara Municipal mostra o resultado da votação com os nomes em verde anunciando a venda e os nomes em vermelho contestando a aprovação da negociação

Uma Sessão Extraordinária foi realizada na tarde desta quinta-feira (27), no Plenário da Câmara Municipal de Araraquara. No único projeto da pauta, os vereadores autorizaram a alienação (venda) de área com 6.657,21m² (parte da antiga área do Estrela Futebol Clube), localizada na Rua José Parisi, na Vila Velosa, e avaliada em R$ 2.995.744,50.

A área passou a pertencer novamente ao Município após permuta do imóvel da antiga sede da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA), na Avenida Bento de Abreu, com o Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae). No local (antiga CTA), a autarquia deve implantar o setor de cobrança administrativa dos créditos inscritos em dívida ativa — ou seja, a Procuradoria Geral do Daae e a Unidade de Dívida Ativa.

Pouco depois da sessão já circulava nas redes sociais um banner criticando a postura de vereadores que votaram favoravelmente à venda. Paulo Landim por ser presidente não vota, mas por ser voz ativa do prefeito na Câmara, certamente seria favorável. Outros três, também obedeceram e não foram votar.

Dos quinze vereadores presentes, onze votaram a favor e três foram contra a proposta. A votação foi nominal. Votaram a favor da autorização da venda os vereadores Alcindo Sabino (PT), Aluisio Boi (MDB), Carlão do Joia (MDB), Edson Hel (PV), Emanoel Sponton (Progressista), Fabi Virgílio (PT), Gerson da Farmácia (MDB), Filipa Brunelli (PT), Gerson da Farmácia (MDB), Guilherme Bianco (PCdoB), João Clemente (Progressista) e Luna Meyer (MDB).

Votaram contra a negociação os vereadores Lineu Carlos de Assis (Novo), Lucas Grecco (PRD) e Rafael de Angeli (Republicanos). O presidente não vota.