O Tribunal de Contas fez apontamentos contrários à aprovação das contas da Prefeitura de Araraquara no ano de 2016, na gestão Marcelo Barbieri. E de acordo com o presidente da Câmara Tenente Santana (MDM), quem tem a prerrogativa de aprovar ou não são os vereadores.
Posto isto de acordo com os parlamentares não houve dolo diante do intenso trabalho realizado pelo ex-prefeito Marcelo Barbieri e independente de partidos, a maioria foi favorável a aprovação das contas relativas ao ano de 2016.
O vereador Edio Lopes (PT) e o Delegado Elton Negrini (PRTB) foram contrários e Juliana Damus (Progressista), estava ausente, devido a problema de saúde.
Edio Lopes afirmou que nos últimos meses do governo Barbieri, faltou gestão social, faltou merenda escolar, não tinha cesta básica e deixou a desejar na Saúde e, portanto seguiria o parecer do Tribunal de Contas votando contrariamente. Negrini, disse que aceitava a vontade da maioria, mas que acataria também o parecer do Tribunal de Contas.
De acordo com o vereador Elias Chediek (MDB), Edio Lopes ao colocar que o ex-prefeito foi nocivo a cidade na questão da saúde e da merenda, joga por terra todo o trabalho realizado na questão das casas que Barbieri trouxe para Araraquara, reabertura da Gota de Leite além de empresas que geraram empregos e divisas para a economia.
O QUE DIZ MARCELO
O ex-prefeito Marcelo Barbieri disse ao RCIA logo após a votação que ficou muito contente com a aprovação das contas referentes ao último ano do seu governo, por 15 dos 18 vereadores e que foi um ano muito difícil, quando foram tomadas muitas medidas fiscais. “Isso resultou em notas excelentes do próprio Tribunal de Contas, com a prefeitura terminando o ano com nota global B, quando a média do Estado de São Paulo é C. A cidade ficou acima da média em termo de avaliação em Saúde, Educação, Internet, Governo Digital, Política Fiscal e Política Ambiental onde obteve a nota A”, comentou.
Segundo ele, “houve o reconhecimento da Câmara que analisou a mesma documentação que apresentamos no próprio Tribunal, onde mostramos que o Tribunal estava equivocado em seu parecer e isso foi julgado pela Câmara, que é quem de fato julga (De acordo com o STF, quem julga é o Legislativo), e a Casa de Leis entendeu os argumentos apresentados por uma ampla maioria. Precisávamos de 12 votos, tivemos 15, fico muito honrado que minhas contas foram aprovadas. Minha gratidão aos vereadores que estudaram o caso com profundidade, houve farta contribuição em relação a documentação e comprovação dos argumentos apresentados, e o resultado foi amplamente favorável”, finalizou Barbieri.
