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Câmara escolhe os vereadores que vão apurar o assédio moral nos serviços da Guarda Municipal

Os nomes foram anunciados neste final de semana; na chefia do grupo vai estar o vereador Aluísio Boi que terá 90 dias para apuração da denúncia sobre o assédio moral na CGM. Investigação contudo será prejudicada pelo recesso de final de ano, ficando a finalização para 2026, em meio a efervescência eleitoral.

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Danilo Soler, denúncias contra a chefia da Guarda Municipal

A Câmara Municipal de Araraquara anunciou neste final de semana os nomes dos vereadores que deverão formar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que vai investigar denúncias de assédio moral no serviço público, prestado pela prefeitura do município.

O alvo desta feita é o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, coronel Adalberto José Ferreira, após denúncias feitas pelo coordenador da Guarda Municipal, exonerado da chefia. A CEI foi aprovada há 10 dias e os nomes que integram a comissão foram anunciados para aceleração do processo administrativo-político.

A saída do Coordenador da Guarda Municipal, Danilo Soler, acabou gerando uma crise na corporação, pois com ele outros agentes aderiram ao movimento demonstrando solidariedade ao colega. Soler alegou ter sido vítima de assédio moral e pressão política, além de discordar de “perseguições a servidores” e “vaidade política”, tornando público o que supostamente ocorria na CGM. A prefeitura apenas disse – que o cargo, é função de confiança.

A Câmara designou os vereadores Alcindo Sabino (PT), Aluísio Boi (MDB), Cristiano da Silva (PL), Guilherme Bianco (PCdoB) e João Clemente (PP), para à comissão. O grupo elegeu Boi como presidente e Silva como relator, que terão 90 dias para conclusão dos trabalhos, que devem apurar as denúncias.

Um dos fatos graves relatados pelo ex-coordenador está centrado em suposta manipulação de dados ou atividades da Guarda Civil Municipal visando dar crédito a evolução, com sucesso, da corporação, buscando ludibriar à comunidade com informações falsas e utilizando indevidamente à imprensa como porta-voz dos números propagados.

Além disso, Soler conta – perseguições que teria sofrido dadas as ordens vindas da alta cúpula da secretaria.