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“Câmera Cidadã” fortalece a segurança pública de Araraquara

Programa conta com 308 câmeras e a expectativa é de atrair mais adesões

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“Câmera Cidadã” é uma rede colaborativa feita com participação direta da população, que tem como propósito ampliar o sistema de monitoramento e vigilância da cidade

Lançado em abril de 2019, o programa “Câmera Cidadã” estabelece um sistema de inteligência que fortalece a segurança pública em Araraquara. Trata-se de uma rede colaborativa feita com participação direta da população, que tem como propósito ampliar o sistema de monitoramento e vigilância da cidade, somando câmeras residenciais e do comércio às públicas já instaladas pela Prefeitura, chegando a aproximadamente 1 mil.

O secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, falou sobre o conceito do programa, que já conta com um total de 308 câmeras. “Eu ressalto a importância desse projeto, porque ele utiliza os recursos privados para que possamos empregá-los na análise criminal e ser útil para a questão da segurança pública. Com isso, estamos conseguindo conciliar o esquema público de segurança do município à elucidação de crimes e também na prevenção de ocorrências de delitos”, explica o secretário.

Com uma média de 12 casos por mês, o programa compartilha suas imagens captadas com o Centro de Monitoramento da Guarda Municipal e com as Polícias Civil e Militar. A iniciativa atua na identificação de veículos usados em crimes como latrocínio, roubos em estabelecimentos comerciais, furtos em estabelecimentos comerciais, roubos em residências, além da identificação de autoria de furto de veículo, identificação de veículo e autores de estelionato, tráfico de entorpecente, identificação de veículo usado para furtar na área central e identificações de autoria de acidente de trânsito com evasão do local.

O coronel João Alberto destaca ainda que a ideia é ampliar cada vez mais o número de adesões, o que, consequentemente, ampliará o monitoramento e ajudará no sistema de inteligência do município. “Com a divulgação das ocorrências positivas, a expectativa é de conscientizar cada vez mais pessoas a aderirem ao projeto”, diz o secretário.

Vale salientar que o objetivo do programa é a proteção da coletividade em geral, por isso o primeiro critério para participação é que a câmera a ser compartilhada seja voltada à via pública. Outra condição importante é que as imagens geradas tenham qualidade suficiente para permitir um reconhecimento dos fatos e indivíduos envolvidos na cena. “É importante deixar claro que não conseguimos fazer o monitoramento online de todas essas câmeras cidadãs, que servem muito mais para uma análise criminal, visualização de fatos pretéritos ou o acompanhamento de fatos que estão acontecendo naquele momento e que podem ser alertados inclusive pelo proprietário da câmera”, esclarece o secretário.

O “Câmera Cidadã” também tem a função de inibir atividades criminosas na região dos moradores, já que os participantes poderão optar por fixar a placa de identificação do programa em local de grande visibilidade.

QUEM PODE PARTICIPAR?

A participação no programa “Câmera Cidadã” envolve três grupos de adesões. No Grupo 1 estão as pessoas, empresas ou condomínios que possuem uma ou mais câmeras, cujas imagens são gravadas e arquivadas. Contudo, elas não podem ser acessadas via internet. É preciso fazer o cadastro e, caso aconteça alguma ocorrência no seu endereço ou proximidades, a Guarda Municipal fará a coleta desse material para ajudar nas investigações.

O Grupo 2 é composto por quem tem uma ou mais câmeras, cujas imagens são gravadas e arquivadas, podendo ser acessadas via internet. O proprietário informará login e senha à Guarda Municipal, depois de fazer o cadastro, o que possibilitará o acesso remoto às imagens e às gravações.

Já o Grupo 3 conta com quem tem uma ou mais câmeras com acesso à internet, cujas imagens são gravadas e arquivadas e o proprietário deseja integrá-las em tempo real à plataforma Security Center da Central de Monitoramento da Guarda Municipal e ao sistema Detecta. Nesse caso, ele deve procurar uma empresa de segurança de sua preferência e ver se ela é integradora da plataforma Security Center – GENETEC de videomonitoramento.

COMO SE CADASTRAR

A câmera precisa estar voltada à via pública (não pode filmar ambientes privados) ou a praças e outros espaços públicos. As imagens geradas também devem ter qualidade suficiente para o reconhecimento dos fatos e indivíduos envolvidos na cena: resolução mínima de 720p (1280 pixels de largura e 720 pixels de comprimento).

Para se cadastrar, os grupos 1 e 2 precisam preencher formulário no térreo da Prefeitura ou no site e aguardar contato da Secretaria de Segurança Pública para agendamento da avaliação técnica. Se o resultado da avaliação for positivo, o morador receberá as instruções para se inscrever no “Câmera Cidadã”.

O Grupo 3 também deve fazer o cadastramento na Prefeitura e aguardar avaliação técnica. Se a câmera for de interesse coletivo, o participante deverá acertar diretamente com a empresa de segurança da sua preferência a integração com o sistema da Guarda Municipal.

Mais informações podem ser conferidas no site www.araraquara.sp.gov.br/cameracidada.