Home Destaques

Casa Noturna na região central de Araraquara, acusada de levar cliente à morte, amanhece pichada

Manifestantes condenaram com pichações a agressividade dos seguranças da casa levando Fabinho Cross à morte, e laudo deve esclarecer as causas. O fato se deu no final da semana passada.

1
Fachada do prédio com pichações, velas, fotografias, flores e fotos condenando a suposta violência contra o cliente

Uma semana após ter sido supostamente espancado por seguranças em uma casa noturna na Rua Gonçalves Dias, região central de Araraquara, manifestantes se reuniram na madrugada deste domingo (08) para pichar, colocar flores, fotos, velas e cartazes na fachada do prédio, pedindo justiça e repudiando a atitude que vitimou Fábio Luiz Alves Gaspar, o Cross.

Fabinho Cross tinha 39 anos e segundo consta após desentendimento com os seguranças da casa teria sido agredido e levado para uma sala onde teria continuado a sessão de tortura; ao passar mal com a violência, a vítima passou mal e lá mesmo teria entrado em óbito. No entanto, só mesmo o laudo da Perícia Científica vai determinar as causas da morte.

Durante a semana a revolta contra a violência supostamente usada pelos seguranças cresceu, havendo uma combinação para o protesto que pode até mesmo culminar como sendo homicídio. Fabinho Cross era empresário e pessoa muito conhecida na sociedade araraquarense. O laudo vai definir os caminhos que a defesa tomará.

As paredes do prédio que abriga a casa noturna foram tomadas por frases agressivas como – “covardes e justiça”.

As autoridades policiais que acompanham o caso já teriam ouvido as testemunhas, buscando inicialmente saber quais seguranças agrediram o rapaz, bem como as razões da violência. De acordo com informações colhidas pelo RCIA e que agora se transformaram do conhecimento público – Fabinho Cross estava com seu acesso à casa proibido, mas isso não seria motivo para que a violência chegasse a esse extremo.

Neste caso (do acesso proibido) a direção do estabelecimento teria que forçosamente pedir a presença da Polícia Militar, o que não foi feito, e, o uso da força física gerou agressividade, tornando a vítima indefesa e sem condições de se defender, disse um especialista em Direito Criminal.