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Caso de racismo em escola estadual de Araraquara se transforma em boletim policial

Por duas vezes um fato de racismo aconteceu em uma escola estadual do Jardim Imperador envolvendo uma estudante de 11 anos; família foi à polícia para dar um basta à discriminação.

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Família acertadamente quer dar um basta às ofensas

Muito embora a Secretaria da Educação tenha revelado em nota que “as diretrizes da cartilha antirracismo, presente em todas as escolas da rede estadual, seguem sendo reforçadas, com estratégias pedagógicas antirracismo, com rodas de conversa, ação de conscientização e amplo diálogo na unidade escolar sobre vocabulário antirracista”, a família de uma estudante de 11 anos, na Escola Estadual Jandyra Nery Gatti, no Jardim Imperador sentiu-se constrangida com a demora do posicionamento adotado pela direção do estabelecimento.

O fato inicialmente, de acordo com boletim de ocorrência policial, teria ocorrido inicialmente em abril – quando um colega do 5° ano do Ensino Fundamental escreveu um bilhete e deixou na carteira da estudante – “sua macaca”.

Aborrecida a estudante entregou o bilhete para a professora que segundo consta teria sido repassado para a diretora do estabelecimento para providências. Pelo que se sabe – a diretora não levou ao conhecimento da Secretaria Estadual da Educação.

O fato voltou a se repetir em maio: um aluno do 4° se referiu à colega estudante como sendo uma macaca, além de compará-la com um personagem de cor negra de um jogo de vídeo game, o que levou a mãe da criança ofendida de volta à escola para conversar com a diretora que – prometeu conversar com o aluno.

A Secretaria da Educação ao tomar ciência do que está acontecendo no interior da escola afirma repudiar qualquer ato de racismo e que essa situação foi inserida no Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – Conviva SP e no Placon, uma ferramenta destinada a acompanhar o registro de ocorrências escolares na rede estadual.