Araraquara está experimentando na manhã desta segunda-feira (15) a essência do lockdown, medida que evita circulação de pessoas, aglomerações e provoca punições para quem descumprir medidas estabelecidas no decreto assinado pelo prefeito Edinho Silva. O lockdown a partir de agora passa a ser entendido como bloqueio total imposto pelo município.
No cenário pandêmico que ora vivemos em Araraquara onde ocorreram desde a chegada do coronavírus – 140 mortes, essa medida é a mais rigorosa a ser tomada e serve para desacelerar a propagação da doença. A explicação para o decreto é por conta das medidas de isolamento social e de quarentena que não foram suficientes, aumentando os casos diariamente.
Após a confirmação de que novas cepas do coronavírus encontradas em Manaus (AM) e no Reino Unido circulam em Araraquara, a Prefeitura elaborou então decreto municipal endurecendo as medidas de isolamento social no município, já que os leitos de enfermaria e de UTI operam no limite.
O Decreto nº 12.485 publicado nos atos oficiais e começa a valer a partir desta segunda-feira (15), com efeitos durante os 15 dias seguintes.
A principal alteração do novo documento é a restrição de circulação de veículos e de munícipes pelas ruas. Somente pode circular quem trabalha em um serviço considerado essencial (como supermercados, farmácias, postos de combustíveis, entre outros) e quem for utilizar um desses serviços.
Nesta manhã o que se viu foi uma cidade totalmente deserta em meio aos apelos das autoridades médicas e profissionais que participam do enfrentamento nas unidades de Saúde, como a UPA – considerada o pólo de atendimento aos casos voltados para o coronavírus.
