Ainda que a Justiça do Trabalho tenha homologado a proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre a forma com que a coleta de lixo domiciliar, em Araraquara, deverá ser coletada, ainda não é possível dizer se em pelo menos dois dias a situação será resolvida.
Nesta segunda-feira (21) a decisão foi assinada juíza Ana Lucia Castanho Ferreira. Isso aconteceu em regime de urgência mesmo porque o não recolhimento do lixo em frente as casas ou vias públicas envolve diretamente a saúde pública.
Ainda que juridicamente o impasse tenha sido momentaneamente resolvido os coletores de lixo ainda protestam contra as novas medidas pois não se habituaram a prática que consta do acordo. Segundo eles não tem como atender o serviço em sua totalidade mesmo trabalhando por mais tempo.
As propostas formuladas ainda na semana passada pelo promotor Rafael de Araújo Gomes acatadas pelo Daae e homologadas pelo Poder Judiciário devem ser rigorosamente cumpridas, como por exemplo o uso dos estribos apenas em trechos curtos da coleta. Isso no entanto não deve passar de 150m e a uma velocidade determinada de até 15 km/h. Nos trechos maiores e em vias rápidas os carros de apoio deverão dar suporte aos trabalhadores diariamente.
O acordo também prevê a realização de capacitações e treinamentos em segurança do trabalho periódicos com todos os coletores e motoristas de caminhões, no mínimo de forma semestral, de forma a prepará-los para o cenário de remoção definitiva dos estribos, e conscientizá-los sobre as razões de segurança da medida, sob pena de multa diária de R$ 500,00.
Em alguns bairros da cidade os moradores já começam a reclamar do volume de lixo nas vias públicas. Vem acontecendo morosidade no recolhimento e o trabalho de coleta em alguns bairros que era feito três vezes por semana, sempre até 20h, nesta segunda-feira até 23h os coletores ainda não haviam passado.