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Com a morte de homem espancado, agressores vão responder por homicídio qualificado

Vítima de espancamento no dia 29 de setembro, autoridades policiais só tiveram conhecimento da ocorrência 17 dias depois, o que caracteriza também falha de comunicação do hospital onde Alex permaneceu internado.

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Agressores vão responder por homicídio qualificado pela morte de Alex

A morte de um homem de 28 anos, Alex do Nascimento Souza, vítima de espancamento, levou a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) a instaurar inquérito policial para apurar de fato, quais teriam sido as causas do crime.

Se antes a ocorrência era vista como lesão corporal dolosa, pois ocorreram agressões consideradas violentas, agora o cenário é de homicídio qualificado, crime mais grave do que o homicídio simples, que é previsto no artigo 121 do Código Penal. O homicídio qualificado é cometido em circunstâncias agravantes, como motivo fútil e meio cruel.

Alex, veio a óbito nesta sexta-feira (13), cerca de 75 dias do espancamento que sofreu no Jardim das Hortênsias, em Araraquara, no domingo, 29 de setembro. Com atraso, suspeitos pela tentativa de homicídio foram apontados por familiares e outras pessoas ouvidas em depoimentos.

Mas, as autoridades policiais só tiveram conhecimento do espancamento 17 dias depois, o que caracteriza também falha de comunicação do hospital onde Alex permaneceu internado. Alex foi vítima de espancamento na madrugada do dia 29 de setembro, um domingo. No entanto, o crime só chegou ao conhecimento da polícia 17 dias depois, em 16 de outubro.

Por 30 dias ele permaneceu internado na Santa Casa; no dia 29 de outubro, em estado de coma, foi transferido para a Unidade de Retaguarda do Melhado, onde faleceu.