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Combustíveis: Bolsonaro quer investigar aumento abusivo de preços nos postos

Segundo o presidente, que citou o ataque em petroleiras da Arábia Saudita, houve prática abusiva nos preços antes mesmo dos reajustes da Petrobras

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O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta quinta, 19, do aumento no preço de combustíveis praticado pelos postos. Segundo ele, que citou o ataque de drones contra instalações petroleiras da Arábia Saudita, houve prática abusiva de elevação dos preços mesmo antes dos reajustes da Petrobras.

O presidente disse ter determinado à pasta uma investigação sobre eventuais práticas irregulares. “Estou em contato com o ministro das Minas e Energia e ele, obviamente, vai entrar em contato com a Agência Nacional de Petróleo, para ver o que está acontecendo, cartel, seja lá o que for, isso não pode continuar acontecendo”. O aumento citado por Bolsonaro está sendo investigado pelo Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), que passou a notificar postos pelo aumento sem justificativa.

Política de preços

Ao mencionar o reajuste e os valores da gasolina e do óleo diesel, Bolsonaro destacou que a companhia tem autonomia para definir sua política de preços e que não haverá interferência do governo nessa definição. Ele também condenou o ataque terrorista à maior refinaria de petróleo do planeta, na Arábia Saudita.

“Logicamente nós condenamos qualquer ataque terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas infelizmente,, a decisão (de aumentar) é da Petrobras, não tem interferência nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média 3% o diesel e a gasolina.”

Os reajustes anunciados foram de aumento, nas refinarias, de 3,5% na gasolina e 4,2% no óleo diesel. O preço final na bomba é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo tributos federais e estaduais.