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Confusão em lanchonete acaba com Policial Militar baleando rapaz de 24 anos

A confusão armada em uma lanchonete em Santa Lúcia levou o prefeito Luizinho Noli a encerrar o carnaval mais cedo na cidade: nesta terça-feira não houve a festa pois o chefe do Executivo temia pela segurança da população. A vítima passou por cirurgia na Santa Casa.

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Polícia Militar com suas viaturas no local da confusão (Foto: Alternativa)

O prefeito Luizinho Noli, de Santa Lúcia, decidiu cancelar o último dia de carnaval na cidade após uma confusão generalizada na madrugada desta terça-feira, em uma lanchonete. Um jovem de 24 anos acabou sendo baleado por um policial militar de 29 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência o policial teria ido até a lanchonete localizada na Praça Padre Patella com o objetivo de solicitar que o som fosse abaixado, mesmo porque, teria que ter sido desligado às 2 horas. Revoltado com o pedido feito o jovem passou a ofender os pms, bem como partiu para a agressão.

O militar solicitou então que o rapaz se afastasse, no entanto, ele não obedeceu a ordem e ainda mais agressivo foi para cima do PM que para se defender um bastão de borracha, conhecido como “tonfa”, normalmente usado em casos como este que a unidade militar estava presenciando.

De repente o jovem apanhou o bastão da mão do policial e tentou apanhar a arma; ambos entraram em luta corporal e temendo pela sua própria segurança o militar acabou disparando dois tiros, um deles acertou o abdômen do rapaz que foi trazido para a Santa Casa de Araraquara, passando por cirurgia e encaminhamento para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O dono da lanchonete, 33 anos, confirmou a versão do policial militar, e, tentou retirar os clientes do estabelecimento, havendo nova confusão pois mesas, cadeiras e garrafas passaram a ser atiradas, criando um ambiente totalmente violento e inseguro.

Na madrugada, tendo em vista os disparos, a Perícia Técnica foi acionada para o levantamento de dados que possibilitarão a elaboração do laudo a ser remetido à Polícia Civil para instauração do inquérito.

O revolver do policial militar foi recolhido para o trabalho pericial e a vítima baleada deverá responder pelos crimes de desacato, resistência e lesão corporal.

“O motivo do cancelamento mesmo é a segurança! A gente teme o pior. Então, a nossa equipe da comissão organizadora, nós da prefeitura, resolvemos cancelar para evitar brigas e evitar maiores confusões. Então, essa foi a decisão, justamente pensando na segurança”, comentou o prefeito Luizinho Noli.