
Entre o lockdown de fevereiro e o que foi implantado neste domingo (20) em Araraquara não houve muita diferença. A fiscalização tinha na verdade, desde às 6h da manhã, um “discurso montado”, comentou um dos motoristas abordados na Rua Antônio Prado em frente a Estação Ferroviária, considerada área de acesso das pessoas ao centro da cidade.
Logo cedo as barreiras foram feitas utilizando profissionais do Trânsito, Guarda Municipal e Vigilância Sanitária. A Polícia Militar seria chamada para reforço ou outra situação que pudesse fugir ao controle da Guarda, disse um agente ao explanar como o serviço seria desenvolvido. As blitzes se prenderam as orientações e os aconselhamentos na parte da manhã, um dia praticamente após a publicação do decreto. Depois do meio-dia a abordagem seguiu critérios mais rígidos.
As barreiras sanitárias se estenderam por várias regiões, principalmente nos pontos considerados como saída e entrada da cidade, ou interligações entre um bairro e outro. Só mesmo os serviços considerados essenciais podem atuar no atendimento à população como supermercados através de entregas, de acordo com o último decreto.
De acordo com as frentes de fiscalização colocadas em alguns pontos, como por exemplo na Via Expressa com a Domingos Zanin que é uma área de acesso e de circulação intensa – 150 pessoas chegaram a ser abordadas, das quais após testes realizados pelo menos 5 estavam com o coronavírus, de 25 que se dispuseram em fazer os exames.
Lamentável, contudo, é que nem todos os estabelecimentos comerciais seguiram o decreto e decidiram abrir por vontade própria a sua empresa. Sobre estes que agiram assim ainda que tendo conhecimento das regras, os nomes e as medidas serão aplicadas durante a reunião desta segunda-feira do Grupo de Contingência.