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Cremado em SP nesta sexta o corpo do araraquarense José Aldo do Carmo, ex-diretor do Banco Real

Zé Aldo, pessoa extremamente simples e portador de um amor incontido por Araraquara, teve seu corpo cremado na Vila Alpina, na capital. Com parentes e amigos em nossa cidade sempre vinha para cá, desfrutando do carinho e do respeito de todos. No antigo Banco Real teve uma carreira meteórica chegando a ser diretor geral da sede.

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José Aldo com a esposa Maria Silvia

José Aldo do Carmo, o araraquarense que por muitos anos gerenciou agências bancárias em Araraquara e diversas cidades brasileiras, principalmente do extinto Banco Real, teve seu corpo cremado nesta sexta-feira (24), após velório realizado no Funeral Praxis, Vila Alpina, São Paulo. Das 08h às 12h, seu corpo foi velado para a realização das cerimônias envolvendo familiares e amigos; em seguida houve a cremação no Crematório de Vila Alpina.

“Zé Aldo”, como era conhecido desde os tempos de infância em Araraquara teve uma brilhante carreira profissional sempre se mantendo na linha de frente das diversas agências bancárias que trabalhou. No Rio Grande do Sul chegou a ocupar o posto de Superintendente Regional do Banco Real.

Após aposentadoria estava residindo em Santos, cercado pelo carinho da esposa Maria Silvia Micelli do Carmo e dos filhos José Aldo do Carmo Júnior e Ana Paula Micelli do Carmo. Zé Aldo faleceu praticamente no dia em que estava completando 82 anos de idade e segundo o seu filho Júnior, professor, atualmente residindo na Holanda, estava com a saúde debilitada por causa de uma doença que vinha sendo tratada há tempos.

Zé Aldo, a esposa Maria Silvia e os filhos Júnior e Ana Paula

Casado desde os 22 anos de idade (matrimônio em 1966), iniciou a carreira bancária em Araraquara e logo teve sua transferência para o Banco Artur Scatena em Americana, extinto em 1958 e transformado em Comind. Foi em Americana que nasceram seus dois filhos em 1967/1968, respectivamente.

Já em 1969, Zé Aldo foi para São Paulo, onde teve importante trajetória no Banco Real, permanecendo até 1974, quando então foi transferido para Campinas em 1978, onde permaneceu por quatro anos. De lá veio para Ribeirão Preto, assumindo a diretoria regional, ficando mais próximo da sua terra natal, Araraquara.

Contudo, o banco lhe entregou novo desafio em 1984: ser diretor da rede bancária no Rio Grande do Sul, assumindo todas as cidades em que o Real mantinha agências – de Porto Alegre até Uruguaiana, retornando cerca de quatro anos depois para assumir a diretoria na sede em São Paulo, até o encerramento das atividades do Banco Real.

Após sua aposentadoria em 2011, Zé Aldo ainda trabalhou em várias instituições bancárias, sempre dizendo que ser bancário estava efetivamente no sangue, dada a facilidade do seu relacionamento com os clientes, notadamente empresários. O seu trânsito era livre e muito forte no meio corporativo, lembra o filho Júnior.

Já com a saúde debilitada, ele e a esposa Maria Silvia decidiram morar perto da filha Ana Paula, a esta altura residindo em Santos, já que Júnior – professor – mora Na Holanda. “Ainda recentemente eles estiveram em Araraquara, visitando amigos e familiares, participando da festa de aniversário da Tia Elza”, conta o filho.

Ele lembra ainda que – o pai sempre teve um respeito e um gosto muito grande pela cidade, falava sempre da Ferroviária – seu time do coração e, em sendo primo do Genésio Deliza (pai do Toninho Deliza, presidente do Sincomercio) sempre se manteve informado sobre o que ocorria em sua terra natal.

Com vínculo parentesco também com o presidente da Canasol e Credicentro, Luís Henrique Scabello de Oliveira, José Aldo – disse o dirigente, sempre mereceu todas as homenagens da nossa gente por ser uma pessoa íntegra e que buscava cumprir com dignidade sua missão: “Esse conceito de araraquarense nato ele carregou por toda sua vida, buscando sempre ter essa interação com a comunidade e disposição de atender a todos com muita presteza”, confidenciou Luís Henrique.

Zé Aldo e a esposa com o filho Júnior que reside na Holanda

Para o RCIA, Toninho Deliza comentou – Zé Aldo era uma pessoa extraordinária. De coração e índole! Bancário aposentado com carreira brilhante, onde entrou e chegou à diretoria do antigo Banco Real . Morador de São Paulo mas o amor por Araraquara nunca saiu de seu coração ! Foi maçom exemplar e coordenador da Adesg (Associações dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Núcleo de São Paulo).

Além do seu bem querer com Araraquara, Zé Aldo, ocupou funções importantes dentro da Maçonaria – onde os maçons trabalham juntos, seguindo um rito específico, em busca de ideais como liberdade, igualdade e fraternidade.