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Deslizamento de terra atinge 20 famílias no Vida Nova em São Carlos

Ruas estão cobertas por lama que chegou a invadir o quintal de uma residência; moradores estão revoltados

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Situação dramática para os moradores do bairro (SCA)

O deslizamento de terra de um barranco assustou aproximadamente 20 famílias que residem nas ruas João Paulo e Benedito Edson Rodrigues, no Vida Nova São Carlos, um loteamento de responsabilidade da Construtora Pacaembu e que foi entregue em maio de 2021.

As frequentes chuvas que caem em São Carlos originaram o problema. Segundo relatos dos moradores, os problemas tiveram início há aproximadamente 15 dias com o desmoronamento de um barranco. Muita lama desceu pelas duas vias e trouxeram incômodos e prejuízos para os residentes no bairro.

“Em novembro de 2021 parte do mesmo barranco desmoronou. Entramos em contato com a construtora que providenciou a limpeza”, disse a autônoma Maria Julia Sabino, 22 anos. Casada com Daniel Sabino, 24 anos e mãe da pequena Aurora (1 ano e 8 meses), ela relatou que o problema naquela época não foi sanado e retornou no início de 2022. “O excesso de chuva fez com que o restante do barranco viesse abaixo. Muita lama e enxurrada causaram transtornos para todos nós”, afirmou. “Chegou a invadir o quintal de uma casa”, emendou.

Maria Julia contou ainda que há dois grupos de WhatsApp que unem os moradores. “Estou em um deles e tem pelo menos 300 pessoas. Nas nossas conversas, nos unimos e entramos em contato com a Construtora Pacaembu que disse que irá tomar providências. Mas até agora nada”, lamentou.

FRUSTADOS

Questionada sobre o sentimento que fica com a suposta omissão quanto às providências deixadas de tomar por parte da responsável pelo empreendimento, Maria Julia não escondeu a sua indignação.

“Enquanto era um lançamento, um chamariz para um novo bairro com muitas vantagens, a construtora fez de tudo para nos agradar. O bairro foi formado e entregue. As famílias se mudaram e agora começam os problemas. A gente esperava que tudo seria legal, mas o sentimento que fica é de frustração. Vem um problema grave assim e a construtora não nos dá esse suporte. Queremos apenas ter a dignidade de poder trabalhar, honrar nossos compromissos e voltar para casa em segurança, sem esse tipo de problema”, finalizou, ao se referir ao deslizamento. (Informações SCA)