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Dia Mundial do Rim: nefrologistas da Unimed Araraquara reforçam a importância dos cuidados com as doenças renais

Entre as principais pontuações, está a relevância da hidratação para a bom funcionamento do órgão

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Dr. Victor Luiz Longo Galvão Silva, Dra Mariana Cunha Barbosa Saheb e Dr. Henrique Luiz Carrascossi

Com o objetivo de divulgar os cuidados com as doenças renais, a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no dia 14 de março, incentiva ações relacionadas ao Dia Nacional do Rim. Este ano, o tema da campanha é “Saúde dos rins e creatinina para todos”. Segundo o nefrologista da Unimed Araraquara Dr. Henrique Luiz Carrascossi, uma em cada dez pessoas, 10% da população, tem algum grau de doença renal crônica. E uma maneira de fazer o diagnóstico nas fases mais precoces, é realizando o exame da creatinina além, claro, da urina.

“Eu queria deixar um recado para as pessoas hipertensas, diabéticas, obsesas, ou que já são idosas ou tem algum histórico familiar de algum problema renal: se atentem, façam o exame da creatinina com frequência, uma vez ao ano, ou a cada seis meses, de acordo com a orientação do seu médico”, reforça o especialista.

De acordo com a Dra Mariana Cunha Barbosa Saheb, também nefrologista da Unimed Araraquara, um dos tratamentos da doença renal crônica é o transplante renal, que pode ser feito de duas formas: com o doador vivo ou falecido. No Brasil, cerca de 35 mil pacientes estão na fila de transplante aguardando um órgão.

“Temos um grande desafio: atualmente, mais de 40% dos possíveis doadores, não são pela recusa familiar. Então, se você quer fazer um gesto nobre, quer ser doador, salvar vidas, manifeste o seu interesse para que a gente consiga triplicar o número de transplantes. Em 2023, foram realizados 5 mil “, revela.

PEDRA NO RIM

Condição que vem aumentando a sua frequência nas últimas décadas, acometendo até 10% da população adulta em algum momento da vida, a pedra no rim é mais frequente entre os homens do que as mulheres. Existem fatores de riscos intrínsecos, dos próprios pacientes, como fatores de risco genéticos, e outros extrínsecos, relacionados aos hábitos e estilos de vida, principalmente a alimentação, uso de medicamentos ou alguns tipos de infecções urinárias.

“O tratamento da pedra no rim, consiste, eventualmente, na remoção das pedras. Mas o principal caminho é a prevenção. Às vezes, faz-se necessário o uso de medicamentos, mas, na maioria das vezes, apenas orientações alimentares são suficientes, sendo a ingesta hídrica, a principal. O mínimo de água necessário para proteger o rim da formação de pedras é de 2,5 litros por dia, para que o paciente possa urinar 2 litros diariamente. Portanto, beba água para proteger seu rim”, finaliza o nefrologista da Unimed Araraquara Dr. Victor Luiz Longo Galvão Silva.