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Divulgados estudos sobre 81 municípios paulistas. Araraquara só está bem com a Saúde.

Entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, os índices apontados para Araraquara não são nada animadores em algumas categorias. Apenas o trabalho da Saúde se destacou obtendo a melhor colocação: terceiro lugar. O trabalho divulgado nesta quarta foi feito pelo Núcleo de Estudos das Cidades pela USP, UFSCar e Fatec.

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Araraquara com baixos índices de desenvolvimento nos últimos três anos, apontam os estudos

Divulgados os índices Núcleo de Estudos das Cidades Araraquara garantiu o 10° lugar no ranking do Estudo Técnico sobre o Nível de Desenvolvimento dos Municípios Paulistas de Maior Porte. O documento apresentado nesta quarta-feira (26) pelo NEC (Núcleo de Estudos das Cidades) – grupo constituído por professores da USP, UFSCar e Fatec, este ano avaliou a qualidade de vida nos 81 municípios do Estado de São Paulo com população acima de 100 mil habitantes. O evento aconteceu em São Carlos.

A primeira colocação geral foi conquistada por Indaiatuba no ranking de cidades com mais de 100 mil habitantes, posição garantida pela nota 9,31, enquanto Araraquara se posicionou com 7,03 em 28° lugar; no ranking geral das cidades com mais de 200 mil habitantes, Indaiatuba com a nota 9,43. Araraquara ficou na 10ª posição com 7,26.

A avaliação foi realizada com base em 28 indicadores dos seguintes setores: Saúde, Educação, Segurança Pública, Meio Ambiente, Mobilidade, Economia e Finanças Públicas. Foram considerados a representatividade, transparência, atualidade e confiabilidade dos itens avaliados.

O professor Coca Ferraz, coordenador do NEC, declarou que os números só confirmam a qualidade de vida da cidade vencedora, que é destaque em importantes rankings nacionais. “Indaiatuba, nós todos sabemos que é umas das cidades mais avançadas, mais desenvolvidas no ponto de vista socioeconômico, no ponto de vista de qualidade de vida em todo o país, e esse estudo é um estudo numérico, objetivo, que comprova exatamente isso. Então a cidade está de parabéns”, justificou.

Coca Ferraz, coordenador do grupo de estudos

Para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Dimas Ramalho, que também esteve presente no evento de premiação, nenhuma cidade consegue índices como este em um ano só ou em uma gestão só. Essa é uma conquista de vários anos de trabalho. “Eu conheço e respeito Indaiatuba, que tem conquistado índices maravilhosos. Eu, no Tribunal de Contas, que acompanho a cidade a partir de outros índices, vejo mais este índice e concluo que Indaiatuba está respondendo a aspiração de sua população, porque o imposto que o cidadão paga tem que ser devolvido com obras, com mobilidade, com segurança, com saúde e educação. Parabéns à Indaiatuba e que a cidade continue assim”, ressaltou.

CLASSIFICAÇÕES

Entre os municípios com mais de 200 mil habitantes, Araraquara ficou em 17° lugar em Educação, com nota 7,20; terceiro lugar em Saúde com 8,93; 14° lugar em Mobilidade, com a nota 6,53; nono lugar em Segurança com 8,40; Finanças Públicas, 40° lugar com a nota 5,20; 20° lugar em Economia com nota 6,64; em Meio Ambiente, 9ª posição com nota 8,40. Além disso, a cidade ficou com 11ª posição na avaliação do IDH tradicional (Saúde, Economia e Educação) com nota 7,87, e em IDH Verde (Saúde, Educação, Economia e Meio Ambiente), 9° lugar com nota 8,0.

O livro com os dados estatísticos apresentados nesta quarta-feira

Na avaliação dos municípios com mais de 100 mil habitantes, Araraquara garantiu 36° lugar em Educação, com nota 6,80; terceiro lugar em Saúde, com nota 9,30; 34° lugar em Mobilidade, com nota 6,53; 23° em Economia, com nota 7,60; 79ª posição em Finanças, com nota 5,20; 17º lugar em Meio Ambiente, com nota 8,40, e 41º em Segurança, com nota 6,0.  Nesse ranking, Indaiatuba ainda ficou com a primeira colocação na avaliação do IDH tradicional (Saúde, Economia e Educação), obtendo a nota com 10, e Araraquara em 12° lugar com 8,40 e em IDH, Indaiatuba Verde (Saúde, Educação, Economia e Meio Ambiente), com nota 9,60 e Araraquara ficou na 9ª posição com 8,40.

De acordo com a direção do NEC, o estudo faz um comparativo do nível de desenvolvimento dos municípios paulistas de maior porte para conhecer a situação real com dados quantitativos das principais áreas associadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico (qualidade de vida) dos municípios e constitui uma ferramenta de grande importância para a gestão pública no âmbito municipal.

O documento permite conhecer o desempenho de cada área e dos parâmetros (indicadores) que a compõem em comparação com outros municípios, bem como acompanhar a evolução do desempenho ao longo do tempo, informações de grande relevância para a alocação racional de recursos e a avaliação dos resultados das ações empreendidas.