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Dois assaltos em menos de cinco horas na região da Vila Melhado em Araraquara

Armados com facas os bandidos encurralaram suas vítimas e delas retiraram os seus aparelhos celulares; em um dos assaltos, o bandido conseguiu levar R$ 70, valor não encontrado com o marginal.

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Caso foi registrado no Plantão Policial e será investigado pela DIG

Dois assaltos quase que semelhantes e apontando as mesmas características operacionais, com diferença aproximada de cinco horas entre um e outro e registrados nesta segunda-feira (05) na Vila Melhado, menos de 1 km de distância, estão sendo investigados pela Polícia Civil de Araraquara.

Na verdade, só não são iguais pois vítimas e autores são diferentes. Os marginais foram presos e a polícia até imaginou existir grupo marginal atuando seguidamente em pontos do bairro. As armas utilizadas nos dois casos foram facas.

A primeira ocorrência foi registrada na Avenida Capitão Noray de Paula e Silva que está localizada no Jardim Panorama, divisa com a Vila Melhado, onde o bandido armado de faca encurralou a vítima. Pediu o dinheiro que carregava, mais o aparelho celular.

Acionada então, a Polícia Militar foi até a vítima que observara o assaltante entrando em uma residência. Lá, os militares foram recebidos pelo pai do gatuno que permitiu a entrada da polícia para uma revista, sendo encontrado o celular na lateral do sofá, num pequeno vão. Só que, de acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz negou e passou a dizer na frente do seu pai que comprara o celular em uma “biqueira”.

O pai viu que o filho de fato teria cometido o delito e lamentou o ocorrido, afirmando que – o filho infelizmente é usuário de drogas e que a família não precisava passar por essas privações. Os policiais encontraram ainda a faca usada no crime nas proximidades de um hidrômetro do DAAE. O dinheiro no entanto não foi localizado.

SEGUNDO CASO

Ainda na Vila Melhado, cerca de 5 horas após o registro do primeiro caso, veio a acontecer o segundo assalto na Avenida Pio Corrêa Pinheiro, onde uma jovem de 16 anos se viu acuada e obrigada a entregar o celular.

De posse das características do marginal a Polícia Militar passou a promover buscas na região e encontrou o assaltante com uma sacola nas proximidades do Poupatempo. Ele caminhava pela Via Expressa e não reagiu a abordagem.

A esta altura já usava outra camiseta para disfarçar o reconhecimento, mas não convenceu os policiais que durante a revista encontraram o celular na sacola, bem como a faca usada no ataque à vítima.

Tanto o primeiro, quanto o segundo bandido foram levados para o Plantão Policial e mediante o reconhecimento feito pelas vítimas acabaram presos e levados para a Cadeia Pública de Santa Ernestina. Na delegacia, a própria polícia admitiu que não havia ligação entre os dois casos e que fora mera coincidência.