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Edinho adia reunião com sindicato sobre retorno presencial das aulas

Sismar alega falta de vontade do prefeito de debater o assunto com servidores

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O retorno presencial das aulas está na pauta da reunião

Em conversa online com representantes de vários sindicatos na tarde de quinta-feira (8), o prefeito Edinho Silva marcou uma reunião com o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) para esta sexta-feira (9) à tarde. O assunto é o retorno presencial das aulas nas escolas municipais e a greve dos servidores da Educação. Porém, na parte da manhã, ele adiou a discussão para a próxima terça-feira (13).

“O adiamento mostra a falta de vontade do prefeito de debater o assunto com os servidores e com o Sindicato. Isso não é novidade. Vamos continuar defendendo nossas vidas, em greve, até termos segurança para trabalhar presencialmente”, disse Gustavo Jacobucci, presidente do Sismar. Procurada na manhã desta sexta-feira pelo Portal RCIA, a Prefeitura não respondeu o motivo do adiamento e nem se posicionou sobre a greve até as 15h30.

A greve foi deflagrada pelo sindicato dos servidores no último sábado (3) e teve início na segunda-feira (5), com baixa adesão. De acordo com o Sismar, o objetivo da paralisação é preservar a vida dos funcionários da Educação.

Somente nos três primeiros dias em atividade presencial nesta semana (5 a 7 de abril), onze servidores testaram positivo para covid-19. Eles estavam assintomáticos e comunicaram espontaneamente o sindicato. “Eles não se contaminaram nas escolas, porque o trabalho presencial começou nesta segunda-feira, mas estavam indo nas unidades e podem ter contaminado outras pessoas”, informou a assessoria de imprensa do Sismar.

“Queremos que as escolas possam abrir o mais rápido possível, porque entendemos o papel da escola principalmente na vida das famílias mais vulneráveis. Mas, a reabertura não pode ser feita a qualquer preço, muito menos se o preço a ser pago for a vida de alguém. A greve da Educação em Araraquara continua. Esperamos que a Prefeitura siga a ciência e tome suas decisões considerando a saúde e a vida de todos”, conclui o informe do sindicato.