Escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Araraquara e dos membros para os cargos da Mesa Diretora como vice-presidente, 1° e 2° secretários para o biênio 2025/2026 nesta quarta-feira (01) teve momentos de tensão e por incrível que pareça também sintomas de baixaria, dado o inconformismo da vereadora Filipa Brunelli, do PT, irritada com a estratégia praticada pela frente armada por Lapena, para eleger Rafael de Angeli.
Naquele momento, De Angeli presidia a sessão por conta de ter sido o vereador mais votado em 06 de outubro; Aluísio Braz, o Boi, apresentou-se como candidato a presidente e buscou aliar sua experiência parlamentar a unificação de um projeto político possível de mostrar caminhos de desenvolvimento para a cidade: “Conversei com 10 vereadores e para todos temos uma proposta”. É verdade que, com os 10 votos apregoados pelo candidato sua vitória estaria garantida, pois Rafael de Angeli alcançaria apenas 08 votos.
Mas, não foi isso que aconteceu, pois nos bastidores o grupo de Lapena já havia convencido os dois vereadores do Progressistas – Emanoel Sponton e Marcelo Gurgel – a se unirem em torno do nome de Rafael de Angeli, do Republicanos. O resultado de 10 a 8 pró Grupo Lapena, elegendo De Angeli passou a ser observado como – estratégia para formação de uma frente de combate a base manipulada pelo agora ex-prefeito Edinho.
Logo em seguida, a eleição para a vice-presidência da Câmara colocou como interessados Emanoel Sponton (Progressistas) e Filipa Bruneli (PT) e prevendo nova derrota do seu grupo, a candidata não poupou críticas ao comportamento dos dois vereadores do Progressistas: “Não existe algo mais tenebroso na política do que a prostituição política daqueles que largam o barco quando mais precisam se beneficiar”.
Filipa explicou que lançava sua candidatura em resposta aos Progressistas pois no seu modo de entender a estratégia, o partido sempre esteve ao lado do governo Edinho Silva se nutrindo, inclusive fazendo dois vereadores na Câmara de Araraquara, após usar a estrutura da Coligação Brasil da Esperança para neste momento romper o acordo firmado.
No final da sua fala, Filipa disse que – colocava sua candidatura a vice-presidenta da Casa de Leis por acreditar numa política sem conchavos e um Poder Legislativo autônomo, andando com suas próprias pernas. Como ela mesmo havia antecipado, Emanoel Sponton acabou tendo um resultado favorável por 10 a 8. O mesmo placar serviu para em seguida o Grupo de Lapena eleger – Geani Trevisóli, 1ª secretária e Baldassari como 2° secretário.