Localizado na Rua Nove de Julho esquina com a Avenida Professor Jorge Borges Corrêa, um posto de combustíveis que já tinha sido autuado na segunda-feira (14) três dias após sua interdição foi totalmente lacrado pela fiscalização da ANP (Agência Nacional de Petróleo). O fato ocorrido nesta quinta-feira o impede de comercializar produtos. Ele foi acusado de vender etanol adulterado aos consumidores.
Contudo, se todos os problemas que envolveram a lacração forem sanados ele terá de volta a licença para realizar suas operações; na fiscalização realizada no começo da semana o posto teve cinco bicos e também um tanque interditados pois comercializava o etanol hidratado com teor de metanol acima do índice permitido pela legislação brasileira (superior a 0,5%).
A interdição provocou o começo de um processo de caráter administrativo para definir os atos infracionais, com multas e outras penalidades, mas se de fato fossem confirmadas e rebatidas pela defesa do estabelecimento. No entanto os lacres colocados nas bombas pela fiscalização foram retirados, agravando a situação e provavelmente protelando a reabertura.
Para a ANP a situação do comerciante se agrava, pois descumpriu as determinações da interdição parcial, retomando a comercialização do produto sob suspeita e agravando a situação agora de maneira criminal, retirando os lacres das bombas e indo contra os princípios de uma instituição que visa preservar e defender os interesses públicos.
Com a atitude de ir contra a determinação da ANP a empresa corre até mesmo o risco de ter encerradas suas atividades pois teria cassada sua autorização de funcionamento. No final da tarde para que os lacres não ficassem expostos e visíveis à especulação foram colocadas lonas pretas sob as fitas que indicam a interdição.
