O estudo publicado no Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial reforça a importância da correta higienização dos garrotes utilizados em procedimentos laboratoriais – coleta de sangue para exames laboratoriais.
Para o estudante de doutorado Hernani Marmol, este garrote pode ser fabricado em tecido elástico, borracha ou até mesmo de látex, mas a maioria destes tem a indicação de uso único pelos fabricantes.
“O que se observa na maioria dos laboratórios e hospitais é o uso de forma contínua entre os pacientes sem a realização da correta higienização. Além disso, a maioria dos estabelecimentos de saúde não possui nenhum tipo de protocolo de higienização”, justifica Hernani.
No estudo publicado, argumenta Marmol, já existe o alerta de que, quando necessário se submeter a coletas de sangue para exames laboratoriais, a pessoa deve solicitar para o profissional realizar a higienização com álcool 70% no garrote em sua presença; caso não se sinta confortável, peça que o dispositivo seja trocado.
O estudo realizado atualmente sob a orientação do Prof. Dr. Gustavo Franco Barbosa da UFSCar, Departamento de Engenharia de Produção com a parceria da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra – Portugal, visa a produção de um dispositivo que dilata as veias, sendo possível realizar os procedimentos sem o uso destes garrotes.