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Fake do gato: Bem-Estar Animal encaminha representação ao Ministério Público

Fiscais da Prefeitura entraram em contato diversas vezes com a moradora que alegou conhecer uma pessoa que se alimentou do animal de estimação da vizinha, no São Rafael, em Araraquara, porém não obtiveram sucesso

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Carol Mattos Galvão, coordenadora de Bem-Estar Animal

A Coordenadoria de Bem-Estar Animal encaminhou representação à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Araraquara, órgão do Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo, requerendo apuração da alegação de uma moradora de Araraquara veiculada por um programa de rádio na última segunda-feira (21). A mulher alegou que uma pessoa do bairro São Rafael se alimentou do gato da vizinha, pois estava passando fome porque se encontrava em dificuldade financeira. O caso teve ampla repercussão nacional.

Diante da gravidade relatada, a Coordenadoria de Bem-Estar Animal entende ser necessária a apuração do fato, por se tratar de denúncia de maus-tratos, sendo a munícipe, posteriormente identificada, a denunciante do episódio.

A Coordenadoria, enquanto órgão de fiscalização preventiva e repressão a atos que ponham em risco a vida dos animais, solicita ao MP a adoção das medidas cabíveis para que a moradora esclareça as afirmações feitas e seja responsabilizada caso se trate de inverdade, uma vez que a veiculação de notícia falsa é passível de responsabilização por eventuais prejuízos materiais e morais.

A Coordenadoria de Bem-Estar Animal ressalta ainda que entrou em contato diversas vezes com a moradora, sem obter sucesso. Mesmo com a insistência da fiscal do setor, a mulher não soube apontar quem teria se alimentado de um felino ou onde teria acontecido a situação exposta.

“Como é sabido, animais domésticos não são passíveis de abate para consumo e o relato da munícipe é de extrema gravidade e merece apuração com urgência, visto que inibirá que ações como essa ocorram, se de fato forem verdadeiras, uma vez que o Município dispõe de serviço social para suporte às famílias em situação de vulnerabilidade”, afirma a coordenadora de Bem-Estar Animal, Carol Galvão.