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Homem troca fotos sensuais com mulher e passa a sofrer extorsão para evitar divulgação das imagens

Morador do Parque São Paulo decidiu pedir ajuda no Plantão Policial após sofrer o "golpe do nudes" e ser extorquido por estelionatário. Chegou a depositar R$ 600,00 e na segunda investida de "Camile" que pediu mais R$ 500,00, vítima foi à delegacia.

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Via de regra os golpistas escolhem pessoas com idade superior a 30 anos

Em Araraquara, um homem com 30 anos de idade, morador do Parque São Paulo, acabou sendo extorquido por uma mulher que se apresentou como “Camile” no WhatsApp trocando mensagens e fotos nudez, até ser ameaçado de ser exposto nas redes sociais com suas imagens comprometedoras.

Após efetuar o pagamento Via Pix no valor de R$ 600,00 veio nova ameaça, agora de R$ 500,00, quando então decidiu procurar o Plantão Policial, sendo alertado de que se tratava de golpe depois da troca de conversas íntimas que chegam num próximo passo na troca de fotos sensuais.

Na verdade o crime consiste na extorsão de usuários de redes sociais após essa troca de mensagens, com compartilhamento de imagens íntimas.

O golpe dos nudes consiste em chantagear, geralmente homens mais velhos, após o envio de fotos íntimas, na maioria das vezes por jovens mulheres. Depois da troca de mensagens, um suposto parente ou autoridade policial entra em contato dizendo que a jovem era, na verdade, menor de idade. Os golpistas, então, tentam extorquir dinheiro das vítimas para que elas não sejam expostas.

Os criminosos chegam a montar cenários para simular delegacias e filmar a encenação do momento em que seria feito o registro da ocorrência por pedofilia contra as vítimas de estelionato.

O alvo dos criminosos são homens mais velhos, com idade superior a 30 anos de idade, como aconteceu com o morador do Parque São Paulo. Entre eles, estão empresários, médicos e até mesmo políticos. Quanto mais influentes, mais rentáveis são os golpes.

Segundo as investigações da Polícia Civil, uma etapa final do esquema consiste na obtenção de dinheiro das vítimas do golpe dos nudes por pessoas aliciadas pela organização criminosa e que atuam como “laranjas”, emprestando contas-correntes e CPFs para os depósitos bancários. Esses “laranjas” são remunerados pela quadrilha e também recebem ordens para distribuir o dinheiro obtido entre os demais membros do grupo.