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Hospital São Paulo – Unimed de Araraquara realiza procedimento pioneiro para correção de Aneurisma toracoabdominal – tipo 3

Equipe coordenada pelo doutor em cirurgia vascular Michel Nasser aponta infraestrutura do Hospital São Paulo como principal responsável pelo sucesso da cirurgia

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O cirurgião vascular Dr. Michel Nasser, responsável pela coordenação da equipe que realizou a cirurgia. (Foto: Divulgação)

O Centro de Hemodinâmica do Hospital São Paulo– Unimed de Araraquara é o responsável pelo primeiro procedimento de correção de um aneurisma toracoabdominal – tipo 3 (classificação de Crawford) na cidade. A cirurgia, antes realizada apenas em outras localidades da região, foi comandada pela equipe do doutor em cirurgia vascular Michel Nasser.

Esse aneurisma, potencialmente fatal e de complexo reparo, acomete duas regiões distintas: tórax e abdômen. Sua extensão envolve diversos ramos nobres e vai desde o sexto espaço intercostal até a bifurcação aorta-ilíaca. Segundo estudos, é o tipo mais prevalente, atingindo até 48% dos casos.

“Esse procedimento inédito se deve ao empenho da diretoria do Hospital São Paulo – Unimed de Araraquara em disponibilizar uma excelente infraestrutura, com tecnologia de ponta e uma equipe auxiliar devidamente capacitada”, afirma Nasser.

O paciente submetido a cirurgia é do sexo masculino, 76 anos, diabético, hipertenso, cardiopata e dislipêmico. Durante a consulta detectou-se massa palpável abdominal, sugestiva de aneurisma. Após a realização de ultrassom, confirmou-se o diagnostico um aneurisma abdominal com 8 cm de dilatação – o normal seria 2 cm.

Para melhor elucidação das características desse aneurisma, foi realizada investigação tomográfica, concluindo-se necessidade do procedimento cirurgico para Aneurisma toracoabdominal – tipo 3, visando às correções dos aunerismas torácico e abdominal , bem como a reconstrução de vasos mesentéricos, tronco celíaco e artérias renais.

Imagem retrata o aneurisma toracoabdominal (Foto: Divulgação)

Devido à pandemia de COVID-19 e a grande morbimortalidade dessa doença, optou-se pela correção endovascular. “A cirurgia foi um sucesso. De forma minimamente invasiva, foram feitas apenas três pequenas incisões, sendo uma subclávia direita e duas inguinais. Todos os vasos foram revascularizados. O paciente não apresentou complicações neurológicas, pulmonares e renais. Foram quatro horas e meia de cirurgia e apenas 5 dias de internação. O pós-operatório será realizado com acompanhamento de ultrassom, comenta Nasser.

“Nós, do Hospital São Paulo, estamos orgulhosos em poder realizar uma cirurgia como essa sob o comando de uma equipe tão competente. No ano passado, fizemos um investimento para trocar todo o nosso equipamento de hemodinâmica. E, agora, temos os resultados. Vale à pena investir. Vale à pena investir nos médicos, que são nossos parceiros. Meus parabéns para todos”, comenta Dr. Antonio Carlos Durante, diretor hospitalar.