Embora tenha havido uma conversa entre secretários municipais, membros do SISMAR e de uma comissão de funcionários, com a presença do presidente à Câmara Municipal, Aloisio Brás, na Prefeitura Municipal recentemente, não houve nas últimas 48 horas ol avanço nas negociações sobre o dissídio anual do funcionalismo municipal referente à data base de 2022.
O encontro para alguns funcionários, na verdade, serviu para o governo municipal ratificar o que já havia proposto ainda que tenha ocorrido alguma flexibilização, como por exemplo, a questão dos funcionários da Fungota. Os servidores há muito reivindicam uma jornada semanal de 30 horas; se a proposta da Prefeitura Municipal tivesse sido aceita, o benefício já estaria contemplando os funcionários do hospital.
O que o município protocolou na Câmara Municipal na segunda-feira não é um ganho aceitável, segundo o funcionalismo, estando a proposta distante do que a classe reivindica. Ainda assim, houve em alguns momentos uma sinalização positiva por parte dos servidores e ao mesmo tempo o espaço em aberto a continuidade de negociações futuras. Mas, em seu todo a iniciativa do município não prosperou.
Sendo assim os trabalhadores optaram por manter a reivindicação de 10% de reajuste de forma integral, de imediato e não em duas vezes, como foi proposto: 5% em agosto deste ano e outros 5% em marco de 2023.
Outros assuntos constantes da pauta como valor do ticket, elevação do valor do bônus, e o fatídico assunto sobre atestados e faltas abonadas, chegaram a ser discutidos porém o que de fato está na mira das discussões é o reajuste salarial, que dará segurança em função da elevação do custo de vida para o trabalhador.
O presidente do SISMAR, Gustavo Jacobucci, diante da decisão da assembleia em não acatar a proposta da Prefeitura Municipal, disse que vai aguardar a manifestação do Executivo sobre oum acordo que satisfaça ambas as partes.