Esta noite de quarta-feira (22) não foi de paz para Américo Brasiliense; cidade se mostrou chocada e agitada com a morte de um jovem no bairro de São Judas Tadeu, um dos mais populosos no município.
De acordo com as primeiras informações Leonardo Henrique da Silva, 18 anos de idade, que não faz muito tempo deixou a Fundação Casa que presta assistência a jovens de 12 a 21 anos incompletos em todo o Estado de São Paulo, teria sido agredido e em seguida assassinado com uma barra de concreto apropriada para musculação. Na entidade, jovens como “Léo”, assim chamado no bairro, recebem medidas socioeducativas de privação de liberdade (internação) e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário.
Segundo testemunhas os assassinos também usaram pedaços de madeiras para espanca-lo até a morte, esmagando sua cabeça e abandonando as “armas” usadas sobre o seu corpo.
No próprio local falou-se que alguns populares teriam ficado revoltados com a atitude de Leonardo que na tarde desta quarta-feira agrediu um idoso no bairro e logo após se dirigido para a casa da antiga namorada que fica na Rua Toledo Piza onde passou a fazer ameaças contra a jovem com o uso de uma faca.
Pessoas próximas à cena de violência criada por Léo chegaram a chamar a polícia, ele, no entanto, conseguiu escapar. Inconformado deu um tempo e voltou à casa da ex-namorada, quando pessoas desconhecidas perceberam e o cercaram nas proximidades. Foi quando então o jovem encurralado e sem ter para onde fugir, acabou sendo agredido com paus e a barra de cimento e ferro, morrendo no quintal da casa.
Quando a polícia chegou, bem como a Unidade de Serviço Avançado (USA), Léo já estava morto, sendo seu corpo recolhido ao Instituto Médico Legal, em Araraquara. Agora o Setor de Investigações busca colher informações e provas que podem leva-lo aos autores do crime.
