O juiz Sérgio Augusto de Freitas Jorge, do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu pela condenação de três homens envolvidos na morte de Alexsandro de Souza dos Santos, 38 anos, ocorrência registrada na madrugada de 18 de outubro de 2023. O crime aconteceu no Residencial Monte Carlo, em Araraquara.
Dos três detidos, um segue sendo menor de idade e permanecerá cumprindo medida socioeducativa na Fundação Casa. Já Victor Hugo dos Santos – foi condenado a 32 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, por latrocínio e corrupção de menor.
De acordo com a decisão de Freitas Jorge, Victor Hugo, é apontado como o responsável pelo disparo que matou a Alexssandro. O terceiro acusado no latrocínio, Kauê Rogério Barreto dos Santos foi condenado a 26 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de latrocínio, tráfico de drogas e corrupção de menor.
O CRIME NO MONTE CARLO
O latrocínio aconteceu quando na madrugada a família chegava em casa; Alexsandro, a esposa e o filho desceram do veículo e se preparavam para entrar quando foram abordados pelos criminosos dentro do imóvel. Um deles chegou a comentar que o objetivo era roubar o veículo, porém a declaração caiu por terra pois – todos estavam na casa já separando objetos e eletroeletrônicos, segundo foi falado no dia do crime.
Baleado com dois tiros na frente da esposa e do filho, Alexsandro foi socorrido pelo seu irmão que mora nas proximidades e levado imediatamente para o Hospital José Nigro Neto, em Américo, porém não resistiu a um dos disparos que recebeu no tórax.
O veículo roubado da vítima – um FIAT/Bravo foi encontrado por guardas civis municipais horas depois em frente a uma escola estadual no bairro da Vila Xavier, sendo o carro submetido à perícia e cujo laudo fez parte do inquérito instaurado.
O TRABALHO POLICIAL
Nove dias após o assassinato de Alexsandro de Souza Santos, a Polícia Militar localizou e prendeu num domingo (27) o terceiro membro do grupo de criminosos. Ele teria sido, segundo os seus colegas, o autor dos disparos que tirou a vida do morador.
Com prisão preventiva decretada o suposto assassino foi detido e preso na Zona Sul em São Paulo; os outros dois integrantes da quadrilha foram presos horas depois do crime e um deles – preso em um conjunto habitacional no Jardim São Rafael – havia declarado quem era o atirador, porém não negou participação no assalto. O grupo se fechou com o envolvimento de um adolescente de 17 anos.
