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Maioria das franquias das marcas Lupo e Lupo Sports fica em shopping centers e setor segue na expansão

Ao longo dos anos, a companhia também sempre mostrou uma alta capacidade de se transformar e se adequar ao momento da sociedade, sempre com a máxima de atender o consumidor da melhor forma possível.

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Lupo, uma história de sucesso em todo mundo

Centenário, mas jovem. É assim o Grupo Lupo, detentor das marcas Lupo, Lupo Sport, Scala e Trifil, e um dos maiores do setor têxtil no Brasil, sendo líder em meias, underwear e sem costura. Com 103 anos, a companhia tem uma enorme habilidade de se manter atual e fidelizar os clientes de diferentes gerações. Possui três unidades fabris, com capacidade para produzir uma peça para cada brasileiro por ano. Gera mais de 8.500 empregos diretos e o quádruplo de indiretos. Apenas em franquias e varejo qualificado, são cerca de 5 mil postos de trabalho. De acordo com o Estudo de Marcas em Expansão, realizado pela Abrasce, dentro da categoria Vestuário, as marcas Lupo e Lupo Sport têm sido destaques desde o terceiro trimestre de 2022. De forma inédita, apareceram no ranking geral entre as top 10 no 3T2023. Apenas em 2023, foram inauguradas 41 novas lojas, fechando com 548 operações.

De acordo com Rogério Guimarães, diretor da Lupo Sport, a marca segue em expansão em 2024 e o ambiente de shopping center continua dentro do planejamento. Atualmente, cerca de 75% das operações de Lupo e Lupo Sport estão nestes ativos de diferentes regiões do país. Em multimarcas, são mais de 33 mil pontos de vendas. Com uma capilaridade muito abrangente, estando presente em 3.337 municípios brasileiros, ou seja, 60% do total.

“Conseguimos monitorar todas as cidades e criar uma estratégia de canal para as que estão em nosso plano de expansão. No caso dos shopping centers, gostamos muito porque eles entregam uma experiência social, de lazer, conveniência, segurança e estacionamento”, diz. 

Na maioria das vezes, o crescimento das franquias é orgânico e realizado junto a franqueados da região ou a lojistas locais já representantes da marca. O investimento inicial para a abertura de uma unidade é a partir de R$ 500 mil e envolve instalação, estoque e capital de giro, com retorno previsto em 36 meses. No caso do franchising, a capilaridade é menor porque esse modelo de negócio exige uma massa de consumo maior, mesmo assim, há franquias da Lupo, por exemplo, em 223 cidades.

A companhia também tem uma área especializada em exportação e existe uma busca constante em internacionalizar a marca. São mais de 30 mercados atendidos na Europa, América, Ásia, África e Oceania. “Quando vamos para fora, não é com o modelo de franquias, é com contrato de uso de marca porque cada país tem sua especificidade com a lei de franquia”, relata Guimarães.

Rogério Guimarães, diretor da Lupo Sport

As marcas Lupo e Lupo Sport têm diversas categorias de produtos e cada uma com seus best sellers, mas, entre os campeões de venda estão meias, lingeries e cuecas. “Temos 7 mil SKUs, uma enorme variedade de produtos.”

A companhia ainda coloca o consumidor no centro do negócio e oferece diversas formas de atendimento, oferecendo comodidade e conveniência.

“O e-commerce está integrado ao nosso ecossistema de venda, o pedido nasce no digital e o atendimento pode ser feito por uma loja, ou seja, ele compõe a nossa estratégia de canal.” Assim, o consumidor consegue comprar onde, como e quando quiser.

Ao longo dos anos, a companhia também sempre mostrou uma alta capacidade de se transformar e se adequar ao momento da sociedade, sempre com a máxima de atender o consumidor da melhor forma possível. Dentro do compliance de proteção de dados, usa tecnologias para aprimorar essa experiência positiva dos clientes. O phygital é uma realidade e as lojas físicas têm o grande diferencial de oferecer uma experiência sensorial e a interação social. Complementando esses múltiplos canais, há operações ainda em 10 outlets. São um modelo de negócio com posicionamento diferente e mais recente, em torno de cinco anos. Todas as operações em diferentes canais são impactadas positivamente pelas datas comemorativas, especialmente Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Natal. 

No ano passado, os resultados ficaram dentro do esperado diante do cenário macroeconômico com juros altos e inflação elevado, que impactou o varejo de moda, mas a companhia conseguiu mostrar sua resiliência e adaptação. O ano de 2023 encerrou com uma receita operacional líquida de R$ 1,5 bilhão, com apenas uma queda de 2,3% em relação a 2022. Ao desconsiderar as máscaras de proteção, o resultado foi de 1,5% acima do ano anterior. A receita líquida da Lupo Sport elevou 10,5% vs 2022, evidenciando a aceitação pelo mercado, e impulsionado pelas novas coleções.

Segundo Guimarães, a companhia trabalha incessantemente para entregar novidades ao consumidor e levar um produto diferenciado. Mais recentemente, adotou mais uma estratégia para alguns pontos de venda.

A Lupo Sport foi criada em 2011 e oferece uma enorme variedade de produtos

“Temos um varejo especializado em cidades pequenas, que não estavam no plano de expansão, mas que tinham praticamente só produtos Lupo, que funcionam superbem. Então, passamos a convertê-las em um modelo diferente de franquias. No total, serão mais de 200 lojas. Temos bastante novidades ao longo de 2024.A empresa irá crescer e prosperar.”

COMPROMISSOS 

O Grupo Lupo tem uma agenda de ESG (Environmental, Social and Governance) muito consolidada e traz as iniciativas dos parques industriais de Araraquara (SP), Itabuna (BA) e Pacatuba (CE) em seu Relatório de Sustentabilidade. O documento passou a ser anual. Desde 2012, a empresa mantém o Comitê de Sustentabilidade, formado por colaboradores de diferentes áreas. No site do Grupo, é possível consultar o quinto relatório, publicado em 2023, com todas as ações. “As questões social, ambiental e compliance estão em nosso DNA. De uns três anos para cá, isso se tornou alvo das empresas, mas na nossa sempre esteve”, diz o diretor da Lupo Sport. Ou seja, está na cultura. 

EM PROL DE TODO O PAÍS

Durante a pandemia, quem não se lembra das máscaras Lupo? E essa história começou quando o diretor da Santa Casa de Araraquara, Rogério Bartkevicius, ligou para a diretora presidente do Grupo Lupo, Liliana Aufiero, pedindo ajuda no fornecimento de máscaras cirúrgicas, pois sem esse material a unidade de saúde teria que parar de funcionar.

 “A empresa reuniu uma equipe com profissionais de diferentes áreas – de engenharia a costura -, com o objetivo de produzir esse pedido. Foram necessários ajustes no maquinário, que não foi criado para esse fim.” Conseguiram e todas as máscaras cirúrgicas produzidas durante esse período foram doadas para as unidades de saúde da região. “Ao mesmo tempo, ganhamos knowhow e criamos a máscara social. Fizemos um produto acessível e tivemos ainda o desafio de atender o maior número de pessoas, impedindo que se usasse a precificação da oferta e da demanda. Criamos ainda uma estratégia para que a capilaridade desse acesso ao maior número de pessoas”, relembra Guimarães. E tudo isso só comprova o quanto o Grupo Lupo consegue se adaptar para atender a sociedade em diferentes momentos com uma velocidade e competência que comprovam sua vida longa na indústria e no comércio, estando sempre nas preferências do consumidor.