
O vereador eleito pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em Araraquara, Marcão da Saúde, reafirmou na noite desta segunda-feira (22) que vai seguir independente e consciente na sua missão de representar a população de Araraquara. Sua linha de raciocínio difere do posicionamento do partido que selou acordo para ajudar o prefeito Lapena na administração da cidade, numa oferta de cargos: Fungota, Secretaria de Esportes e Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
“Sábado teve a reunião do MDB e eu disse ao Marcelo (Barbieri) que apoiava que fossem para o Governo, só que eu não iria para o Governo agora, porque vou ser independente. Eu só vou, quando o Boi for. Eu vou ficar do lado de cá, eu não vou para o Governo e vou lutar pela população. O que for bom para a população eu voto sim. E se não for bom, eu voto contra”, disse o vereador ao RCIA.
Mais adiante para deixar firme sua posição, Marcão da Saúde falou de algumas das suas contrariedades políticas: “Se me perguntar se eu quero que privatize o DAAE, eu digo não. Mas, o prefeito quer. Eu não quero, eu vou votar contra a privatização. Ele retirou o controlador de fluxo, eu sou contra. Tem que ter. Tirou a Segurança dos postos. Tem que ter (também sou contra). Então, eu sou neutro. Vou ficar independente”, reafirmou.
Em seguida o parlamentar assegurou: “Não sou de oposição, sou intermediário, fico ali. O que for bom, eu aprovo. O que for ruim para a população, não aprovo. É assim que vou agir. Se eles forem para lá (para o Governo), eu respeito, afinal quem manda é o partido. Eles vão, mas eu não.”
Ao citar o nome do colega de partido, o vereador Aluísio Boi, que é o ex-presidente do MDB em Araraquara, Marcão da Saúde demonstrou ser solidário a linha de raciocínio do colega que entende ser a decisão do Diretório Municipal, muito precipitada. Boi, não foi à reunião do MDB, embora tenha dito que – não iria por conta de outro compromisso.
Na verdade, Boi – uma das mais importantes lideranças do MDB – não foi consultado pelo partido, se deveria ou não apoiar Lapena, por uma mera oferta de cargos públicos.