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Marchese cobra Ministério Público sobre as máscaras descartáveis jogadas em terreno baldio

Vereador entrou com representação no Ministério Público em maio do ano passado e nesta segunda-feira cobrou: "vai fazer um ano e nada do Ministério Público dar respostas sobre as máscaras descartadas em um terreno baldio"

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Vereador fazia caminhada quando viu as máscaras jogadas em um terreno

Um ano depois o vereador Flávio Marchese (Patriota) volta a carga e cobra do Ministério Público uma resposta sobre a investigação do descarte irregular de máscaras que seriam usadas na educação municipal em 2022. O material, segundo o vereador, estava atirado em terreno no Jardim Imperador ao lado de um animal morto.

Também na época, diz Marchese da Rádio, a Secretaria Municipal da Educação disse que abriria uma sindicância para apurar o descarte irregular, sendo várias as caixas de máscaras faciais que nem chegaram a ser utilizadas. Algum tempo depois foi anunciado que as máscaras foram adquiridas para o uso na rede municipal de Educação.

Nesta semana o vereador voltou a carga, já que o Ministério Público passou a acompanhar o caso, após o vereador entrar com uma representação em que diz ser um ato ilegal, já que o material encontrado apresentava aspecto de novo e sem uso. “Ainda assim, descartado em local impróprio e verificado o prazo de validade em uma das caixas com data para fevereiro de 2024, fizemos um vídeo para postagem na rede social, chamando a atenção da imprensa local e regional que fizeram matérias questionando o ato e buscando por esclarecimentos lógicos e claros. Ele também argumentou que através da numeração de lote encontrada em uma das caixas descartadas, verificou-se que o material pertencia à Secretaria de Educação de Araraquara.

Marchese afirma na representação feita ao Ministério Público que o material tinha data de validade até fevereiro de 2024, e estava espalhado pelo local ao lado de um animal morto. Justifica ainda que a prefeitura informou que iria apurar os fatos, a autoria e as responsabilidade pela retiradas das máscaras que estavam armazenadas no Núcleo de Gestão e Suprimentos (NGSAT) da Secretaria de Educação, que fica no Jardim Nova América.

Como parlamentar chegou a sugerir a instauração de inquérito para investigar o descarte e como não tem conhecimento de que isso teria sido feito, em sua página na rede social, Marchese faz a cobrança – vai fazer um ano e nada do Ministério Público dar respostas sobre as máscaras.