Home Destaques

Marinha ainda faz buscas para encontrar família de Matão que naufragou no mar de Itanhaém

A família - pais e filho que é médico veterinário no Guarujá - estava a passeio de lazer no sábado (23), quando a embarcação de 21 pés afundou no mar de Itanhaém, nas proximidades da ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como ilhas das Cobras. Os pais residem em Matão.

39
Lucídio Francisco Dias, Maria Aparecida da Silva Dias e o filho Bruno Silva Dias, desaparecidos no mar (Fotos: Redes Sociais)

O naufrágio de uma lancha no litoral de São Paulo deixou desaparecidos o médico veterinário Bruno Silva Dias, proprietário de uma clínica no bairro Pitangueiras, em Guarujá, e os pais Lucídio Francisco Dias e Maria Aparecida da Silva Dias, moradores de Matão, no interior do estado.

A família estava a passeio de lazer no sábado (23), quando a embarcação de 21 pés afundou no mar de Itanhaém, nas proximidades da ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como ilhas das Cobras. As buscas foram retomadas na manhã desta terça-feira (26).

Segundo informações do GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo), o pedido de socorro foi feito por um dos tripulantes à marina de Guarujá, mas o contato foi perdido logo em seguida. A lancha equipada com motor de 60 HP, teve a última localização registrada nas coordenadas 24º20’19,8”S/46º36’19,02”W.

Desde então, as buscas são feitas por mar e ar, sob responsabilidade da Marinha do Brasil. A Força Aérea Brasileira (FAB), com a aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, e a Polícia Militar, com o helicóptero Águia 33, auxiliam nas buscas. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a gigante aeronave da FAB sobrevoa a cidade de Praia Grande.

Além das equipes oficiais, uma lancha particular foi contratada para auxiliar nos trabalhos. Pescadores da região também aderiram ao chamado e seguiram um protocolo de segurança que inclui comunicação por rádio VHF e monitoramento noturno das águas.

O presidente da Associação dos Pescadores de Itanhaém, Anderson Café, disse nas redes sociais que a categoria se mobilizou logo após receber o alerta do desaparecimento. “Espalhamos a notícia em massa nos grupos e todos os comandantes estão atentos no mar. As embarcações apagam as luzes principais para facilitar a observação de qualquer movimento estranho na água”, explicou. (Informações: Costa Norte)