Moradores próximos do Terminal de Passageiros “Leonardo Cruz”, na zona sul da cidade, estão revoltados com a falta de fiscalização e segurança no local, principalmente no período da noite, quando ocorrem discussões, brigas e algazarras, ocasionando transtornos, já que não existe a permanência der viaturas e guardas municipais, a exemplo do que aconteceu durante o dia.
“Sou morador perto do Terminal e todas as noites é isso, brigas, não dormimos”, conta um homem que prefere não se identifica, temendo represálias. Segundo ele, são moradores de rua, andarilhos, que causam medo e desespero, salienta o denunciante, que clama por ajuda e pede a interferência da Segurança Pública.
Segundo consta o temor pela presença dos desocupados incomoda até mesmo aqueles que estão no Terminal para o embarque ou desembarque durante a noite: “Na verdade nós não temos mais sossego e é muito difícil uma convivência com os alcoólatras e drogados que promovem a bagunça durante toda noite”, relatou outro que encaminhou imagens para comprovar o abandono.
Nesta madrugada de terça-feira (5), por volta das 4horas, novamente saiu briga e depois de tanta barulheira foi impossível voltar a pegar sono, destacou uma moradora em mensagem encaminhada ao RCIA, apelando para que se coloque paz naquela região, que por sinal fica próxima a uma unidade da Polícia Militar.
Ainda recentemente a Prefeitura de Araraquara procedeu no local uma série de melhoramentos como serviços de pintura, paisagismo e remodelação na sinalização de trânsito, além de instalação de luminárias com tecnologia LED. As mudanças ocorreram quando a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana assumiu a administração dos terminais Rodoviário e de Integração (transporte urbano) e da praça de pedágio de Bueno de Andrada.
Na oportunidade a coordenadora municipal dos Terminais, Viviane Cardoso Marques disse que “o terminal estava mais seguro com seguranças atuando na área de embarque e no setor de entrada das bilheterias, no qual são vendidos 24 mil bilhetes por mês”. Chegou a dizer ainda que – os moradores de rua são encaminhados para a Assistência e Desenvolvimento Social, na Casa de Acolhida, de famílias com crianças e idosos em vulnerabilidade social para banho, alimentação e fornecimentos de passagens para retorno à cidade de origem”.
“Só que nada disso tem ocorrido, a bagunça é todo santo dia”, rebate o morador.
