Um grave acidente registrado nesta segunda-feira (15) na Rodovia Washington Luís (SP-310), altura do km 349, sentido norte, resultou na morte de um motorista de 44 anos, residente em Hortolândia. A vítima conduzia um caminhão Ford Cargo carregado com farinha, que colidiu violentamente na traseira de um veículo canavieiro.
Segundo informações preliminares apuradas no local, o impacto da colisão foi de alta intensidade, provocando o esmagamento da cabine do Ford Cargo. O condutor ficou preso às ferragens e, apesar da rápida chegada das equipes de resgate, o óbito foi constatado ainda no local por uma unidade médica da concessionária responsável pela rodovia, a Ecovias do Noroeste Paulista.
O atendimento à ocorrência mobilizou uma complexa operação de salvamento. Equipes do Corpo de Bombeiros de Catanduva, em conjunto com unidades de suporte avançado da Ecovias, trabalharam por cerca de três horas para retirar o corpo da vítima das ferragens, utilizando equipamentos específicos de desencarceramento. A perícia técnica foi acionada e compareceu ao local para apurar as causas e circunstâncias do acidente.
Devido à gravidade do impacto e à posição dos veículos sobre a faixa de rolamento, foi necessário interditar completamente o tráfego na pista norte da SP-310, na altura do pedágio de Agulha. O bloqueio causou congestionamento de aproximadamente um quilômetro, exigindo desvio e sinalização por parte da concessionária e da Polícia Rodoviária.
Após a retirada do corpo e a conclusão dos trabalhos periciais, o tráfego foi liberado gradualmente. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Catanduva, onde passará por exames necroscópicos antes de ser liberado para os procedimentos funerários.
As causas do acidente ainda estão sendo apuradas, mas não se descarta a possibilidade de falha mecânica, excesso de carga, ou mesmo baixa visibilidade noturna. A Polícia Científica deve apresentar laudo técnico nos próximos dias.
A tragédia reforça o alerta quanto aos riscos do tráfego de veículos pesados durante o período noturno, especialmente em trechos com alto fluxo de transporte agrícola e industrial. (Informações: O Defensor)
