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MP pode averiguar Edinho por omissão e negligência na reconstrução da Ponte dos Machados

Vereador Marcos Garrido acionou o Ministério Público alertando-o para o prazo de entrega que a Prefeitura de Araraquara não cumpriu. E quer mais: “Basta uma simples inspecionada no local para se constatar que quase nada de significativo foi feito”, diz o político.

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A ponte antes de ser demolida e Garrido, revoltado com a demora

O vereador Marcos Garrido, do Patriota, protocolou junto à Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, que segundo ele, é o responsável pela fiscalização de obras públicas em Araraquara uma representação para abertura de Inquérito Civil para verificar omissão e negligência do prefeito Edinho Silva, em razão do atraso nas obras de construção da Ponte dos Machados.

De acordo com o documento assinado pelo parlamentar, o prazo para conclusão das obras informado pela prefeitura que seria 15/09/2022) já foi superado em mais de 100 dias. “Mas não é isso o fator de gravidade: basta uma simples inspecionada no local para se constatar que quase nada de significativo foi feito. Apenas ocorreu a demolição da Ponte e a improvisação de um longo e perigoso desvio”, comentou.

A “Ponte dos Machados”, que liga a área rural à cidade e sua intedição vem prejudicando moradores e proprietários de sítios e chácaras na região do bairro dos Machados, assim como assentados do “Assentamento Bela Vista do Chibarro”, produtores rurais e usuários da via, que liga o município de Araraquara ao distrito de Guarapiranga, em Ribeirão Bonito.

Em sua representação apresentada no Ministério Público contra o prefeito Edinho Silva o vereador mostra sua indignação e diz: “Excelência, é verdadeiramente aviltante a postura da administração pública municipal e suas infindáveis tentativas de desincumbir-se das obrigações assumidas, reforçando a já inconteste e amplamente demonstrada total ausência de zelo, indiferença e desinteresse em ver solucionadas as questões ora em discussão”.

E completa: “Sendo assim, mais que esgotadas todas as tentativas de solução da questão, todas infrutíferas, não resta outra saída que não recorrer ao Poder Judiciário visando a alterar o quadro lamentável aqui narrado, com a retomada imediata das obras e fixação de prazo para sua conclusão, sugerindo-se o firmamento de Termo de Ajustamento de Conduta”.