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O processamento artesanal de pães pode virar um bom negócio

O processamento artesanal de pães leva o público rural a fazer proveito dos produtos colhidos na própria roça e orienta sobre o forno adequado para que os pães tenham uma finalização bem sucedida. Alia-se a isso a criatividade com o uso de cores para as massas coloridas sem utilizar produtos artificiais. Essas novas técnicas foram tema de curso ministrado pelo Senar e o Sindicato Rural de Araraquara em Américo Brasiliense em janeiro.

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Participantes do curso em Américo Brasiliense

Como fazer um delicioso pão com aquele sabor caseiro? A pergunta aparentemente simples pode ser respondida de forma objetiva: conhecer as técnicas de produção e as boas práticas de higiene. São colocações que valorizam o histórico da panificação. E foi sobre este tema que o Sindicato Rural de Araraquara e o Senar-SP trabalharam nos dias 28 e 29 de janeiro buscando qualificar profissionais no processamento artenasal de pães.

O curso ministrado por Elisangela de Oliveira, instrutora do Senar-SP sendo pontuado por módulos com debates sobre higiene pessoal e utensílios, equipamentos e ambiente; ingredientes básicos (pães diversos e massas); preparo de pães diversos e massas;
processos básicos de congelamento e descongelamento; e, armazenamento e embalagens.

As técnicas apresentadas para a produção de pães

Seu conteúdo programático teve como propósito, desenvolver produtos panificáveis aplicando técnicas de produção e boas práticas de higiene. Isso tudo foi regido por modernos métodos de produção tornando o pão e os seus derivados ainda mais saudáveis e por um custo mais accessível.

O curso contou com a participação de alunos dos meios rural e urbano, contribuindo para sua profissionalização, melhoria da qualidade de vida e integração na sociedade, segundo João Henrique. “Este é o objetivo do Senar-SP adotando medidas para capacitar pessoas que poderão até mesmo criar rendas extras na sua comercialização“.

Durante o programa, Elisangela trabalhou diversas receitas de preparo de pães; segundo ela as atividades desta linha de ação têm por finalidade principalmente a educação alimentar, o aproveitamento do excedente da produção rural e a valorização da cultura local. Em linhas gerais tem caráter educativo e preventivo com a apresentação de noções básicas sobre nutrição e saúde, educação alimentar e higiene, desde a aquisição da matéria-prima até o consumo.

A capacitação permite produção de pães, que comercializados, poderão ampliar a renda familiar

RECONHECIMENTO

Sobre o trabalho realizado Elisangela disse “estar muito agradecida de ministrar o curso em uma cidade que considera abençoada, formada por excelentes pessoas, interessadas no assunto, proativas e satisfeitas com os novos aprendizados; muitas já conheciam algumas receitas e com isso pude acrescentar no conhecimento delas alguns ingredientes que enobreceram ainda mais a preparação do pão”, ressaltou.

Perguntamos a instrutora qual tipo de benefício o curso estaria proporcionando as participantes. Objetiva ela respondeu – “É como sempre digo, esse curso traz muita renda com um investimento baixo; no momento em que estamos vivendo, muitas pessoas perderam seus empregos por conta de cortes, e esse curso ensina a fazerem pães que podem ser vendidos trazendo  renda familiar e abertura de várias portas para o empreendedorismo em casa.”

Ao ministrar um curso como esse em que envolve o aspecto familiar, qual é sua sensação como instrutora?, perguntamos a instrutora Elisangela de Oliveira. Sua resposta foi precisa: “Só tenho uma coisa a dizer, gratidão, por poder passar meu conhecimento às pessoas, poder ajuda-las, e mais que tudo ver as pessoas de bem com o aprendizado, o que me alegra, pois nenhum ser humano é uma ilha, então temos que ajudar uns aos outros e sempre passar o conhecimento pra frente.”

Diversas receitas foram mostradas durante o curso