Home Destaques

MP tem 30 dias para encerrar investigações sobre traficantes na região de Araraquara

O MPSP tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os réus e examinando os materiais apreendidos. Foram cumpridos mandados contra organização criminosa atuante na região.

227
Participaram da operação cinco promotores de Justiça e 150 policiais militares das Forças Táticas, do 38º BPMI (São Carlos) e do 13º BPMI (Araraquara)

Na manhã desta terça-feira (28/7), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP deflagrou, com apoio do Comando do Policiamento do Interior 3 da Polícia Militar, a Operação Habitus, dando cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de São Carlos, Matão e Dobrada.

Participaram cinco promotores de Justiça e 150 policiais militares das Forças Táticas, do 38º BPMI (São Carlos) e do 13º BPMI (Araraquara), cumprindo 12 mandados de busca e cinco de prisão. Um dos investigados havia sido preso na última segunda-feira em Ribeirão Preto. Uma pessoa permanece foragida.

Alguns dos investigados, bem como outras pessoas, foram presos em flagrante por tráfico de drogas, por isso foram apresentados às autoridades policiais das localidades.

Em Matão e Dobrada foram apreendidos R$ 5.200,00 em dinheiro, mais de 4 quilos de maconha, 150 porções de cocaína, uma porção de crack, além de balanças de precisão e 880 tubos para embalagem de cocaína. Além dos quatro alvos dos mandados, foram presas outras duas pessoas em flagrante por tráfico de drogas. Já em São Carlos, um mandado de prisão foi cumprido e prisões em flagrante foram realizadas por tráfico de drogas. Um adolescente foi apreendido.

As investigações, iniciadas no primeiro semestre de 2020, revelaram que os investigados ocupavam funções de liderança regional na facção criminosa e no tráfico de drogas naquelas cidades. O MPSP tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os réus e examinando os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos), para apresentar as denúncias perante a Justiça.

Os valores em dinheiro serão depositados judicialmente e, acaso não demonstrada origem lícita, poderão ser revertidos para utilização no combate ao tráfico e às facções criminosas. As drogas apreendidas deverão ser destruídas.

Os investigados podem responder por crimes de organização criminosa (três a oito anos de pena), tráfico de drogas (pena de cinco a 15 anos), associação ao tráfico (três a dez anos de pena) e lavagem de dinheiro (pena de três a dez anos). Somadas, as penas podem superar 20 anos de prisão.