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Paciente de 92 anos volta a cantar durante ação de acolhimento do Hospital São Francisco

Iniciativas realizam sonhos, proporcionam visitas e até mesmo o preparo de comidas afetivas

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O paciente Sylvio Baldo, de 92 anos, emocionou a todos ao mostrar seu talento no canto

Promover o cuidado ao próximo muito além do atendimento médico é uma das premissas do Hospital São Francisco de Araraquara, da Hapvida NotreDame Intermédica. O equipamento tem reforçado as ações de acolhimento e humanização com os pacientes. O trabalho multidisciplinar envolve desde a assistência ao paciente até a realização de sonhos, visita de pets e familiares, preparo de comida afetiva e música.

Nesta semana, um paciente de 92 anos, com suspeita de pneumonia e se recuperando de uma fratura no fêmur, foi convidado a cantar e emocionou a todos ao mostrar seu talento. Sylvio Baldo chegou a fazer parte de um coral e a participar de apresentação na Argentina, porém, após a pandemia, a cantoria ficou mais restrita.

“Na internação, durante o atendimento de fisioterapia, uma de nossas colaboradoras, com sua sensibilidade, estimulou o paciente a cantar como forma de resgatar sua essência e sua subjetividade. Foi emocionante”, relata a psicóloga do hospital, Lisliane Panosso.

Segundo a profissional, as ações de acolhimento e humanização acontecem mensalmente e de acordo com a demanda do paciente, respeitando os protocolos de segurança e de atendimento da equipe multidisciplinar. No caso dos idosos, o atendimento também é baseado no Estatuto do Idoso.

“Todas as ações são pautadas em princípios éticos, com base em um dos pilares da Hapvida NotreDame Intermédica: o acolhimento. As equipes são treinadas constantemente, sendo possível promover um clima agradável ao trabalhador, resultando em melhores práticas”, explica Lisliane.

Para ela, proporcionar uma comida diferenciada dentro das limitações do paciente, por exemplo, é uma ação simples e pontual, mas que traz repercussões positivas de diversas ordens.

“As ações ajudam a estreitar o vínculo da equipe com o paciente e até mesmo do paciente com suas famílias. No caso do senhor Sylvio, ele estava se sentindo triste, desejando estar perto dos seus familiares, que são de outra cidade. Foi nítida a felicidade dele ao cantar. Ele relatou que o carinho da equipe fez muito bem, em especial da colaboradora Roberta, que estimulou o canto ao saber sobre seu talento”, completou.