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Paraty retira adesivo com bandeira de Israel colocado no parabrisa dos coletivos

Iniciativa não teria agradado a política de esquerda em Araraquara, daí a retirada dos adesivos que permaneceram por pouco tempo nos coletivos

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Criação: Kaike Leite

A Viação Paraty, empresa terceirizada para execução de serviços públicos em um consórcio municipal para transporte coletivo, nesta semana foi orientada a retirar a bandeira de Israel, adesivada nos parabrisas dos seus ônibus.

A iniciativa da empresa, cujo proprietário é judeu – Mauro Artur Herszkowicz, não caiu no agrado de uma parte da população que teceu críticas pelo fato da Paraty ter envolvimento com o transporte público de Araraquara. Pressão maior teria vindo do PT, partido que domina a política local.

Israel, está em guerra contra o grupo terrorista Hamas, maior dos grupos militantes islâmicos da Palestina, que controla a Faixa de Gaza, desde desde 2007 e prega a destruição de Israel.

A colocação do adesivo com a bandeira de Israel em seus coletivos levou a Paraty a emitir nota dizendo que “a empresa não é a favor de guerra onde inocentes são os mais impactados. A empresa é a favor da paz e se solidarizou com o país e as vítimas logo após o atentado terrorista que chocou o Brasil e o resto do mundo”, querendo afirmar que não se trata de um posicionamento político-partidário.

Segundo consta a pressão teria vindo do PT (Partido dos Trabalhadores) pois deputados petistas, incluindo atuais ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgaram uma nota, em 2021, com o título “Resistência não é terrorismo!”, na qual se posicionam de forma contrária à classificação do Hamas como “organização terrorista”.

A nota foi assinada por dez deputados, incluindo o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que eram deputados à época.