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Pedido rejeitado e Tribunal mantém sessão da Câmara que discutirá regime dos servidores

Tentando barrar a sessão da Câmara que na segunda-feira (21) discutirá mudança no regime do funcionalismo público municipal o SISMAR entrou com pedido de tutela de urgência, mas não conseguiu barrar e sessão vai acontecer.

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Um encontro do Executivo com o SISMAR para avaliar implantação do regime estatutário na atividade do servidor público municipal

Com essa decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo o SISMAR não contava e a reunião programada para segunda-feira (21) vai acontecer. A entidade buscou suspender a sessão extraordinária que vai colocar em debate – proposta da Prefeitura Municipal que visa alterar o regime que rege as atividades do funcionalismo no município.

Uma das teses levantadas pelo sindicato é de que não teria ocorrido debate em torno das mudanças propostas pela prefeitura e que este fato praticamente impediria a entidade defender os interesses da categoria. Na prática o SISMAR reivindicou o afastamento dos vereadores – alguns em final de mandato – da discussão. O sindicato também insistiu na formação de um grupo formado pela categoria para discutir itens controvertidos entre as partes.

O Juiz Italo Fernando Pontes de Camargo Ferro em sua decisão disse que não está comprovada a argumentação de prejuízos aos servidores se a lei complementar for aprovada. No seu entendimento não está caracterizado nenhum tipo de cerceamento de defesa já que foi realizada reunião com o Executivo para discussão da matéria, daí o indeferimento do pedido.

Sendo assim, a Câmara Municipal vai realizar as sessões extraordinárias, discutindo a proposta do Executivo em primeira e segunda votação nesta segunda (21). Após a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo o SISMAR foi para as redes sociais conclamando seus associados/servidores para que estejam nesta segunda-feira, 14h, em frente à Câmara Municipal, quando haverá a primeira reunião dos vereadores visando discutir a proposta de mudança do regime.

A entidade em seu apelo ao funcionalismo explica as razões de uma greve às vésperas do Natal e no meio da pandemia. O SISMAR explica que – não houve diálogo, não teve audiência pública, não teve conversa sobre a retirada da CLT dos servidores que foi para votação na Câmara e que a mudança de regime jurídico dos servidores tem impacto muita grande tanto para os servidores quanto para a cidade e não pode ser feita com pressa.