A Polícia Civil de São Carlos, que investiga a morte de Miloane Corrêa, de 20 anos, afirmou que o corpo da jovem encontrado em um canavial, na cidade de Dourado, na manhã desse sábado (11), não tinha sinais de violência. A mãe da jovem, porém, afirmou em entrevista a uma rádio de Araraquara, na manhã desta segunda-feira (13), ter visto sinais de espancamento no corpo da filha.
O delegado responsável pelo caso, Dr. Gilberto de Aquino, registrou o caso como morte suspeita. Ele aguarda o resultado dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) para a confirmação das causas da morte de Miloane. Ela teria saído de sua casa localizada em Dourado na quinta-feira (9) e, como não retornou, familiares passaram a procurá-la e, na manhã de sábado, seu corpo foi encontrado pelo irmão no meio de um canavial na área rural da cidade.
A polícia ouviu um amigo da vítima, que alegou ter saído com ela na quinta-feira e que os dois teriam consumido cocaína e cerveja juntos. Em seguida, o carro dele teria atolado em uma estrada de terra e ele teria saído a pé para buscar ajuda, mas Miloane teria ficado na estrada esperando por ele. Quando ele retornou não mais a encontrou. Depois de prestar depoimento, o rapaz foi liberado pela polícia que acredita que ela tenha morrido após sofrer uma overdose.
A mãe da jovem discorda e alega que viu o corpo da filha no IML e que o mesmo apresentava sinais de espancamento na boca e na barriga. O delegado afirmou que a jovem apresentava sangramento nasal, mas, provavelmente tenha sido causado pelo consumo da droga. Ele ainda disse que aguarda o resultado do exame do IML para confirmar as causas da morte.
O corpo de Miloane foi sepultado no cemitério municipal de Dourado, neste domingo (12).