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Polícia Militar é chamada para salvar aluno de linchamento no “Léa” em Araraquara

Após assediar aluna de 13 anos e se sentir ameaçado de linchamento pelos colegas um aluno teve que ser trancado pela direção da escola estadual em uma sala até a chegada da polícia. Ainda assim houve pressão de alunos revoltados que queriam estourar a porta.

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A escola onde aconteceu o bafafá nesta quarta-feira

Com uma nota a Secretaria Estadual de Ensino buscou amenizar o ambiente tenso que vem sendo criado nas unidades escolares de Araraquara e cidades que estão sob a guarda da pasta. Só neste mês de março vários fatos mobilizaram a secretaria que tem trabalhado nesta área sob pressão, ou seja, fatos que contrariam os dispositivos e os principíos da Educação.

Nesta quarta-feira (30), por exemplo, outra vez a Polícia Militar foi chamada, desta feita pela direção da Escola Estadual Léa de Freitas Monteiro, no Jardim Silvânia, tendo em vista o tumulto criado após o aluno passar a mão na perna de uma colega de escola.

Com a chegada dos policiais houve o relato de que um estudante estaria isolado em uma sala e que os colegas – em defesa de uma aluna de 13 anos – estariam propensos “linchá-lo”, sendo conveniente retirá-lo de lá. A própria polícia acompanhou um dos alunos, bastante agitado, querendo invadir a sala; por estar trancada com chave ele começou chutar a porta.

O suposto assédio acabou custando caro para ele, pois acompanhado dos policiais o rapaz adentrou a viatura e as partes, acompanhadas de seus responsáveis foram parar na Delegacia de Defesa da Mulher, a DDM, prestando depoimentos. Como não houve vítima lesionada, foram todos dispensados.

A nota da Secretaria da Educação após o fato segue o padrão das anteriores em que a pasta alega repudiar atos desta natureza, dentro ou fora da escola, ainda mais em se falando de assédio.

A Secretaria diz ainda que houve reunião com os responsáveis pelo aluno e através de mediação e orientação foi acordado que – ele acompanhará as aulas neste momento pelo Centro de Mídias de São Paulo.

Com relação à aluna, ela poderá receber assistência do Programa Psicólogos na Educação, só que para isso terá que ter o consentimento dos pais, além de depender da sua vontade.