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Polícia segue os passos do assassino da jovem Karunã em Araraquara

O assassinato da jovem mãe de 30 anos, Karunã, segue como um dos assuntos mais comentados do dia em nossa região. Já com a identificação do suposto assassino em mãos, o setor de investigações faz questão de manter o nome em sigilo e reconhece que - o autor é pessoa que encontrava facilidade em ter acesso à residência incendiada.

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Karunã, a jovem assassinada nesta manhã de domingo em Araraquara

Polícia Civil e Polícia Militar continuam buscando pistas que possam conduzí-las ao esclarecimento da morte ocorrida neste domingo (22) da jovem Karunã Ferreira Coimbra Manduca, 30 anos. A mulher teria sido assassinada na parte da manhã, sendo encontrada carbonizada em sua cama, estando amarrada e amordaçada.

Como Karunã teve um relacionamento e ao que tudo indica teria colocado um ponto final, o setor de investigações trabalha com a hipótese de que o rompimento deve ter levado o homem a premeditar sua morte. A desconfiança, segundo consta, estaria ocorrendo por conta da ausência do namorado e suposto autor, do local do crime.

O fato da mulher estar amordaçada e com as mãos atadas também conduz a polícia a entender que alguém estaria no interior da casa. Esse detalhe se junta a outra situação: colocação de cobertores e lençóes estarem amarrados pelas pontas, uma espécie de Tereza, termologia utilizada nos meios policiais, do fogão até a cama, o que deixa claro ser um incêndio com característica proposital para apagar prováveis pistas no interior da casa. Neste caso, quem a matou, seria alguma pessoa com facilidade de acesso ao imóvel.

Embora a polícia já tenha a identificação do suspeito, ela prefere não falar em nomes e segue duas linhas de investigação: encontrar o assassino nas próximas horas ou aguardar sua apresentação na Delegacia de Polícia, imaginando estar fora do flagrante, o que não é verdadeiro.

Dizer que está fora do flagrante, disse um advogado criminal, é um posicionamento incorreto, um mito, pois o estado de flagrância não possui prazo certo em Lei. Assim, após 24h da prática do crime, o individuo ainda poderá (a depender da situação, cada caso precisa ser analisado de forma isolada) ser preso em flagrante.

Karumã foi morta com alto grau de perversidade causando revolta entre os vizinhos e comoção na comunidade; seu sepultamento ocorreu na tarde desta segunda-feira (23), participando do velório no Memorial Fonteri um grande número de pessoas, entre familiares e amigos. A revolta era a tônica entre os presentes.

Ela deixou uma filha de 10 anos; quando do ocorrido a criança não se encontrava em casa, estando junto com a avó.