Home Cidade

Por 9 a 8, Base Política do prefeito Edinho é derrotada na Câmara e Bolsa Auxílio LGBTQIA+ não passa

Aluísio Boi (MDB), Carlão do Joia (MDB), Fabi Virgílio (PT), Filipa Brunelli (PT), Alcindo Sabino (PT), Guilherme Bianco (PC do B) e Luna Meyer (MDB) até que tentaram mas não conseguiram aprovar o projeto que concederia bolsa-auxílio à população LGBTQ+.

1
Após deixar a tribuna e defender o projeto, o vereador Edson Hel é abraçado pela autora da iniciativa Filipa Brunelli

Muita tensão e debates acalorados cercaram nesta tarde de terça-feira (14) a sessão ordinária da Câmara Municipal de Araraquara, durante os debates para aprovação de um projeto apresentado pela vereadora Filipa Brunelli, defensora da causa LGBTQ+. Pela terceira vez a proposta rondou o parlamento e agora foi derrotada.

O projeto que visava oficializar o programa Transformação em Cores acabou rejeitado por 9 votos contra 8 favoráveis: foram contrários João Clemente (PP), Emanuel Sponton (PP), Gerson da Farmácia (MDB), Rafael de Angeli (Republicanos), Lineu Carlos de Assis (Novo), Hugo Adorno (Republicanos), Lucas Grecco (União Brasil), Marcos Garrido (PSD) e Marchese (PSD).

Seria esta, uma das bandeiras do grupo que defende Edinho no Legislativo; a causa contudo, não sensibilizou a maioria deixando transparecer claramente que seria uma ferramenta eleitoral e a suposta transformação dos 20 beneficiados em cabos eleitorais durante o processo eletivo, ainda que a entenda, como atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Em sendo um projeto para auxiliar 20 pessoas que receberiam a bolsa-auxílio para incentivo à sua qualificação profissional, se criaria também jurisprudência e obrigatoriedade legal com foco no atendimento igualitário, praticando-se justiça. O vereador Lineu Carlos de Assis, do Partido Novo, ressaltou que – todos são iguais perante Deus e que não se pode discriminar ou escolher 20 pessoas e deixar outras de lado.

A proposta tinha sido eleita na Plenária Temática LGBT do Orçamento Participativo em 2022 e se fosse aprovada daria para cada pessoa o valor mensal de R$ 800 durante um ano.