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Prefeito proibiu cúpula da Guarda Municipal participar de Audiência Pública sobre Segurança na Câmara

Durante audiência sobre “a Responsabilidade dos Municípios, através da Guarda Civil Municipal na Segurança Básica” nenhum representante do município compareceu para debater o uso de armas por parte dos guardas municipais. A ausência segundo consta teria sido determinada pelo governo que é contrário a utilização de armas no combate ao crime.

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O presidente Reinaldo Monteiro e o seu vice Ramon Soares, da AGM Brasil e os guardas civis Santo, Silva e Cervan (Sismar) na redação do Portal RCIA

Em uma espécie de retaliação à Guarda Municipal de Araraquara por conta de disputa judicial que visa dar armamento ao guarda civil, o prefeito Edinho Silva proibiu a presença da cúpula da GMA na audiência pública organizada pelo vereador do Partido Novo, Lineu Carlos de Assis, também desafeto do chefe do Executivo.

A audiência Pública foi realizada na quinta-feira (09) na Câmara Municipal e embora sendo assunto da mais alta importância sobre a – segurança pública no município – também os vereadores que formam a base do governo no Legislativo não compareceram, deixando transparecer que a – ordem de Edinho teria sido geral.

A convite da Câmara Municipal de Araraquara e do gabinete do vereador Lineu Carlos de Assis, esteve presente o presidente da Associação das Guardas Municipais do Brasil, Reinaldo Monteiro, que veio com o propósito de dizer que – Araraquara está deixando de cumprir uma exigência constitucional ao impedir o armamento dos guardas que atuam nas ruas, defendendo a sociedade.

Para o presidente da AGM Brasil, o prefeito está sendo negacionista e obrigando os profissionais ao trabalho sem aparelhamento condizente com os riscos que sofrem no combate à criminalidade. O caso foi comentado durante a audiência pública na Câmara Municipal.

Vinicius Motta durante a audiência pública faz críticas governo municipal

Em maio, numa discussão judicial provocada pela Associação dos Guardas Civis Municipais de Araraquara o juiz Guilherme Stamillo Santarelli Zuliani, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Araraquara, concedeu liminar autorizando a Guarda a utilizar arma de fogo em suas atividades profissionais. Dias depois essa liminar foi cassada: o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) suspendeu os efeitos de sentença proferida na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Araraquara.

A Audiência Pública sobre “a Responsabilidade dos Municípios, através da Guarda Civil Municipal na Segurança Básica” tentaria sensibilizar o prefeito a se incorporar neste processo de armamento e também lhe informar que – a compra das armas teria custo zero para o município, pois a AGM Brasil teria como disponibilizar recursos para o cumprimento da legislação. Zuliani, além de atender à reivindicação feita pela Associação dos Guardas Civis Municipais, se posicionou contrariamente ao prefeito Edinho Silva que sempre se mostrou desfavorável ao armamento.

ENTREVISTA DO PRESIDENTE REINALDO MONTEIRO AO RCIA

Reinaldo Monteiro, presidente da AGM Brasil