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Prefeitura e Daae vistoriam as obras de revitalização do Parque do Basalto

Investimento é de R$ 567.912,79 em recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Ambiental

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As melhorias, que estão em fase final, foram deliberadas na Conferência Municipal do Meio Ambiente de 2019

As Secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade, de Obras e Serviços Públicos e o Daae realizaram uma visita técnica na manhã de quinta-feira (22), no Parque do Basalto. O objetivo foi vistoriar o local e verificar as adequações necessárias para reabertura (quando houver a permissão para uso coletivo, em virtude da pandemia do novo coronavírus).

O Parque do Basalto, que atualmente é administrado pelo Daae, passa por revitalização, com investimento de R$ 567.912,79 em recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Ambiental. As melhorias, que estão em fase final, foram deliberadas na Conferência Municipal do Meio Ambiente de 2019.

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Carlos Porsani, destaca que o local deve servir principalmente para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental. “A nossa equipe de educação ambiental espera utilizar o espaço para desenvolver suas atividades em contato com a natureza”. Além disso, ele ressalta que já foi procurado por docentes da Uniara que têm interesse em desenvolver pesquisas no local. “Por ser rico em biodiversidade, o local costuma atrair o interesse de estudantes das áreas de ciências biológicas que desejam desenvolver seus projetos de pesquisa”.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Sérgio Pelícolla, salienta que a obra de revitalização está em fase final, porém ainda faltam alguns detalhes para garantir a segurança do público. “Estamos fazendo a instalação de toda parte de iluminação pública do Parque e ainda faltam alguns detalhes finais na parte estrutural”.

A Diretora de Resíduos Sólidos e Proteção de Mananciais do Daae, Simone Oliveira, explica que antes da abertura ao público é necessário elaborar um plano de manejo do local. “O Parque foi transformado em uma Unidade de Conservação por meio decreto municipal em junho do ano passado”. Segundo ela, é preciso definir os possíveis usos para o local antes da abertura ao público. “A legislação das Unidades de Conservação impõe uma série de regras para o uso do espaço que precisam ser respeitadas”.

O Parque Ecológico do Basalto tem mais de 64 mil m² e recebe esse nome porque abrigava uma antiga pedreira de extração de basalto que funcionou de 1938 a 1969, ficando abandonado até 1998, quando a Uniara (Universidade de Araraquara) obteve a concessão do espaço por 20 anos. Desde 2018, a gestão do local é de responsabilidade do Daae.

O Basalto possui grande biodiversidade, com 351 espécies de árvores catalogadas e 110 espécies de aves, proporcionando à população espaços livres e áreas verdes para recreação e lazer, contato com a natureza e prática de atividades físicas.