
Por emitir nove notas e não receber pelos serviços de roçada prestados junto ao setor de Educação no município, a empresa JG Manutenção Elétrica e Hidráulica de Araraquara LTDA decidiu encaminhar à Prefeitura Municipal um documento onde suspende suas atividades. Dívidas da prefeitura com a JG chegam ao valor total de R$ 600 mil.
José Aparecido Gimenes, responsável pela empresa afirmou nesta segunda-feira em uma emissora de rádio, a EP FM, que “está sem caixa para efetuar o pagamento dos 15 funcionários que vinham sendo utilizados na execução dos serviços indicados pelo município.#
Há seis meses, disse o diretor da empresa, a Prefeitura de Araraquara não nos paga: “Não sei mais de onde tirar dinheiro, os meus funcionários estão sem receber”, comentou profundamente irritado, pois também encontra dificuldades em conversar com alguém que possa resolver a situação. “Um empurra pro outro”, completou.
Ele chegou a dizer que tanto a Prefeitura quanto os vereadores são omissos, não estão dando atenção ao problema que pode se agravar, pois essa é uma época de aparecimento de escorpiões e se torna importante que os arredores das escolas estejam limpos.
Logo após as declarações de Gimenes o RCIA entrou em contato com a Prefeitura que através de nota disse que de fato -em 21 de julho de 2025, a empresa JG Manutenção protocolou pedido de paralisação dos serviços contratados na área de educação.
Em seguida o governo alegou que – considerando que se tratam de serviços de roçada e que estamos em período de estiagem, sem necessidade de execução, o município acatou a solicitação, entendendo que haveria suspensão das atividades.
“Diante disso, as negociações referentes a pagamentos também ficaram suspensas, uma vez que não houve continuidade na prestação de serviços. Em razão das informações equivocadas que vêm sendo divulgadas, será aberta uma análise crítica do contrato, incluindo as medições apresentadas pela empresa após a notificação de suspensão, se houver”, relata a Prefeitura.
Ela encerra as explicações afirmando que – após a conclusão dessa análise, fará a devida programação de pagamentos. As acusações de suposta quebra da ordem cronológica e favorecimento a empresas específicas serão encaminhadas ao setor jurídico, para os devidos esclarecimentos e providências.